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domingo, setembro 11, 2022

Alice Cooper: as oito músicas dos anos 1960(*) favoritas da Titia.

De acordo com matéria publicada por André Garcia no Whiplash.Net/ em 10 de setembro de 2022.
As escolhas são tão boas que fizemos uma playlist! Em nossa opinião Alice Cooper deveria ter escolhido mais músicas.

(*) Tirando a faixa do JANES ADDICTION, que é de 1990, todas as outras são dos anos sessenta.




Confira a matéria original: As oito músicas que Alice Cooper levaria para uma ilha deserta. 

https://whiplash.net/materias/news_715/344728-alicecooper.html

*
Comentários da Tia sobre cada escolha:

01 - "Bem, The Yardbirds era nossa maior influência. Quando éramos moleques aprendemos todas as músicas dos Beatles, aprendemos todas dos Rolling Stones… Aquelas eram as bandas obrigatórias, tudo que você precisava conhecer, a partir dali você ia desenvolvendo seu próprio estilo. The Who e Yardbirds foram duas bandas que literalmente nos fizeram parar o carro e ficar, tipo: 'O que foi aquilo?' E essa música, em específico, até hoje ninguém fez algo tão inventivo quanto."

(Roger the Enginner, de 1966).

02- "Quando tinha 12 anos, eu morava em Van Nuys, Califórnia, e os The Beach Boys eram a parada antes dos Beatles. 'I Get Around' saiu e era diferente de tudo que havia na época. Aquilo era algo que falava por todos os garotos, sabe? 'Estou ficando de saco cheio de dirigir sempre pelo mesmo caminho. Tenho que encontrar um novo lugar onde a garotada seja legal.' Aquilo fala diretamente comigo até hoje. Toda vez que aquela música toca, eu aumento o volume."

(All Summer Long, 1964).

03 - "O The Who possuía uma estranha combinação: eles podiam tocar músicas pauleiras como 'My Generation', mas também tinham um lado pop. Eles lançaram músicas que eram muito boas, como 'Substitute'. Eu escolhi 'I'm a Boy' porque era totalmente invasão britânica."

(Single, 1966).


04 - "Laura Nyro (nota do Rock Dissidente: que era vegana e LGBT) talvez seja a compositora mais subestimada de todos os tempos. Nos dois primeiros discos dela todas as faixas são hits. O segundo, 'Eli and the Thirteenth Confession' me pegou pela garganta, tipo Burt Bacharach, sabe? Ela era a Burt Bacharach (nota do Rock Dissidente: pianista e compositor estadunidense da mesma época. Mas que chata essa mania de sempre comparar uma mulher com um homem, hein Tia!) feminina. Ouvi aquele disco até arranhar."

(Eli and The thirtheen confession, 1968).


Laura Nyro.

05 - "Nossa banda devorava discos, nós amávamos os que vinham na Ingleterra. As bandas inglesas eram muito criativas, e elas estavam fazendo todo tipo de coisa. Nós ouvimos o In the Court of the Crimson King, do King Crimson, e de cara veio a música '21st Century Schizoid Man'. Eu disse 'Ninguém consegue tocar assim'. Eu já tinha ouvido milhares de bandas, tirando Frank Zappa & The Mothers, ninguém podia tocar como King Crimson. Então eu fiquei literalmente sem palavras."

(In The Court of the Crimson King, 1969).

06 - "James Addiction, outra música que me fez literalmente parar o carro, que era diferente de tudo. Não era como qualquer outra coisa que eu já tivesse ouvido, e até hoje ainda é umas das únicas músicas já feitas".

(Ritual de lo habitual, 1990).

07 - "Paul Butterfield era a versão americana dos Yardbirds. O que Paul Butterfield Blues Band fez com o rock e blues foi de explodir a cabeça."

(East West, 1966).

08 - "Bob Dylan, o laureado poeta americano, ele é tão rebelde, e mesmo assim, se você prestar atenção, tem tanta coisa rolando nas letras desse cara, ele está entre os melhores. Eu tive que escolher uma, mas poderia ter escolhido 50 músicas diferentes de Dylan. Entretanto, por algum motivo essa música sempre me assombrou."

(Highway 61 Revisited, 1965).

*



sexta-feira, janeiro 29, 2021

THE WHO: vocal volta atrás em "o que o Rock tem a ver com isso".

Após afirmar que o Rock'n'Roll não seria afetado pelo Brexit, Roger Daltrey, uma das maiores celebridades que apoiaram saída do Reino Unido da União Europeia, assinou uma carta para reclamar dos impactos negativos do Brexit na música. 

Roger Daltrey, 76 anos, vocalista do grupo THE WHO, ator e artista solo, entrou em polêmica novamente no que concerne ao Brexit. O veterano do Rock'n'Roll assinou uma carta aberta pedindo que retirada da obrigação de visto para a entrada de musicistas britânicos, e seus equipamentos, na União Europeia. Tal fato foi relatado pelos sites britânicos NME, Independent e outros como se o cantor estivesse voltando atrás em uma declaração de março de 2019, quando disse que "isso (o Brexit) não interferiria no Rock 'n' Roll".




Foto: divulgação

O cantor, que até então era uma das maiores celebridades a apoiar o Brexit (trocadilho para British Exit), respondeu a repórter Bethany Minelle, do site Sky News, em uma entrevista no estádio de Wembley, que o Brexit NÃO seria ruim para a indústria musical. Ele acrescentou: "O que isso (o Brexit) tem a ver com o Rock'n'Roll"? Ao se questionado como ele pretendia fazer turnês pela Europa depois do Reino Unido sair da União Europeia, a reação do cantor foi "Oh, querida, como se nós não fizéssemos turnês pela Europa antes da porra da União Europeia. Larga a mão. Se você quiser ser governada pela merda da Máfia, vá em frente. É como ter a Fifa no governo".

Todavia, quase dois anos depois, Daltrey percebeu que saída do Reino Unido (Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales) da União Europeia (que possui 27 Estados-membros) é maléfica para a música. Em 20 de janeiro, o frontman do THE WHO assinou a carta que a Incorporated Society of Musicians, encabeçada por nomes como STING, LIAM GALLAGHER, ED SHEERAN, ELTON JOHN e mais cem artistas, publicou no jornal The Times pedindo o fim das restrições de mobilidade criadas após o Brexit. 



No vídeo acima, a entrevista de Daltrey de 2019, quando afirmou que o Rock'n'Roll não seria afetado pelo Brexit.

De acordo, novamente, com Bethany Minelle, do Sky News, desde que o Reino Unido deixou a UE  a liberdade de movimento acabou. Assim, os artistas Reino Unidenses  que desejem fazer tours na UE devem  buscar licenças separadas para trabalhar em muitos dos 27 Estados-membros, tendo de pagar autorização para cruzar as fronteiras, o que torna as viagens limitadas e muito mais caras. 

O NME conversou com o ator e  voz de muitos sucessos como "Without Your Love" sobre essa nova atitude. Daltrey afirmou não ter mudado de ideia, estando feliz de estar livre de Bruxelas (cidade onde fica a maioria das instituições constitucionais e  organismos da UE), não da Europa. 

"Eu acho que o governo britânico deveria ter flexibilizado as restrições para musicistas e atores como sua maior prioridade. Toda turnê, atores individuais e musicistas deveriam ser tratados como qualquer outra 'mercadoria' do ponto de vista de se ter só uma mesma papelada para se entrar na União Europeia. A Suíça faz fronteira com cinco países da UE e comércio é feito eletronicamente e sem atritos. Por que não podemos ser assim?", indagou o artista ao site Telegraph.


 
Daltrey num belo momento de sua carreira solo,  em 1977.

Finalizando, de acordo com o Sky News, a Indústria Musical há muito alertou que o Brexit, sem um acordo específico para os artistas, tornaria as turnês pela União Europeia proibitivamente caras e complicadas para muitos artistas, especialmente os menores. A questão voltou a ganhar impulso em janeiro de 2021, quando uma petição online, pedindo que a autorização de viagens para trabalho cultural seja feita sem visto, atraiu mais de 267.000 assinaturas no Reino Unido.

SITES RELACIONADOS (em inglês) :

https://www.nme.com/news/music/people-are-calling-out-the-whos-roger-daltrey-for-his-previous-brexit-comments-2860916

https://news.sky.com/story/roger-daltrey-responds-to-backlash-over-post-brexit-music-touring-comments-12194421

https://www.independent.co.uk/arts-entertainment/music/news/roger-daltrey-brexit-music-industry-eu-visas-b1791313.html

https://www.telegraph.co.uk/music/artists/roger-daltrey-backing-brexit-rock-music-peaked-1971/

https://www.belfasttelegraph.co.uk/entertainment/music/news/roger-daltrey-denies-changing-brexit-views-after-signing-music-visa-letter-39992235.html

segunda-feira, maio 04, 2020

O DIA MUNDIAL DO TRABALHADOR no HEAVY METAL!

Um dia honesto de pagamento por um dia honesto de trabalho. Por que não haveria de ser assim? Primeiro de maio, dia do TRABALHADOR, pois como a pandemia de coronavírus bem mostrou é o trabalhador que gera riqueza. O ROCK DISSIDENTE, pela Rádio Rock Online, apresentou uma homenagem a todos trabalhadores. Sejam canções falando de se divertir para esquecer das mazelas do trabalho, de estar desempregado, de se organizar em sindicatos, das mulheres em dupla jornada, o Rock'n'Roll sempre trabalhou ao lado dos trabalhadores em seus mais diversos gêneros! Conheça essas canções e também um pouco da história envolvendo o dia do trabalhador.



Rádio Rock Online ao vivo 24 horas por dia, sete dias por semana, rolando todas as vertentes do Rock'n'Roll, desde 2011 com sede em Taquaritinga, São Paulo.

Produtor Executivo: Gustavo Troiano.

Toda sexta-feira impar tem Rock Dissidente inédito.

*
Confira o nosso teaser ao som de RUSH!!!



*ROCK DISSIDENTE # 104:

Abertura - HERMÉTICA.


Bloco I - PICTURE, ARKANGEL, CHICKENFOOT.

Bloco II - STYX, QUIET RIOT, ROSE TATTOO.

Bloco III - VANDENBERG, SKID ROW, LYNNYRD SKYNNYRD.

Fundos - OZZY OSBOURNE, THE WHO, GARY MOORE.

Fechamento - CHER and MICHAEL BOLTON.

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Gravado no estúdio "Casa da Rua do Beco", em Varginha, Minas Gerais, para todo universo conhecido, eternidade e além!


Produção, Roteiro, Seleção Musical e Locução: 
Willba Dissidente.
Produção Executiva: Gustavo Troiano.

SE VOCÊ LEU ATÉ AQUI CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK!!!!
SIGA @Rock_Dissidente NO INSTAGRAM!!!

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Sites Relacionados:


segunda-feira, setembro 25, 2017

Censura: Décimo Sétimo episódio do Rock Dissidente é bloqueado no youtube.

Gravado ao vivo nos estúdios da Melodia FM em 24/09/2017, o décimo sétimo episódio do Canal ROCK DISSIDENTE dentro do PROGRAMA COMBATE foi CENSURADO no yotube. Uma tal de SME bloqueou o vídeo no Brasil alegando que o mesmo infringe os direitos autorais dela. Nós somos um site e programa de rádio que divulga músicas e bandas. Disseminamos cultura. Todavia, se um empresário tiver um papel alegando que ele é dono da música a qual ele não tocou ou compôs, ele pode impedir nosso trabalho. 
Injustiças do Capitalismo!



Os discos ao vivo lançados antes do "Frampton Comes Alive", em 1976, foram o tema do periódico. De meros "lançamentos para cumpri contrato com a gravadora" para campeões de venda, o Rock Dissidente apontou como começou e se desenvolveu essa mania que domina o Rock Pesado desde meados da década de 1970. DEEP PURPLE, FREE, ROY GALLAGHER, THE ROLLING STONES; alvez tudo tenha começado no boom do MC5, mas é inegável  que depois do sucesso de Frampton, BOB SEGER, KISS, SLADE, GRAND FUNK, HAWKWIND  e muitos milhões de bandas laçaram seu primeiro disco ao vivo, ou gravaram novos albuns nesse formato ao vivo indo na maré de sucesso do inglês.

Programa Combate no ar desde 2001 pela rádio Melodia FM, 102,3 transmitindo desde Varginha para mais de cinquenta municípios. 
O Programa Combate passa todo domingo, das 16 às 18 horas. 

Tema do Rock Dissidente:
JUDAS PRIEST (1977) Dissident Agressor. 

Fundos: 
MC5 (1969) "I want you right Now" 
BAND OF GYPSYS (1970) "Them Changes" 

Playlist: 
BLUE ÖYSTER CULT (1975) "Cities on Flame with Rock'n'Roll". 
THE WHO (1970) "Shaking All Over". 
KISS (1975) "Let me go, Rock'n'Roll".

Quem não ouvi ao vivo pelo rádio essa edição do nosso programa, só poderá assistí-lo no youtube se estiver fora do país.

Rock Dissidente no Programa Combate.

Apresentação e técnica: Ivanei Salgado. 
Apresentação, filmagem e edição de vídeo: Willba Dissidente. 
Produção: André "Detonator" Biscaro. 
Técnico de som: Adilson. 

Sites relacionados: 

http://www.radiosaovivo.net/melodia-varginha/
https://www.facebook.com/combatefm/
http://rockdissidente.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/Rock-Dissidente-750197101819997/

sábado, janeiro 17, 2015

Masculino / Feminino: astros do Metal Rock que se travestiram do sexo oposto.

O Rocker tem fama de durão. Aquele mal-encarado, que arruma briga "por nada", o arruaceiro. A imagem de machão associada ao esteriótipo típico que persegue todo fã e músico de Rock'n'Roll desde os anos 1950 é contrastado pelo  visual típico que os rockers aderiram desde os finais de anos 1960. Calças apertadas, cabelos compridos, brincos, anéis, pulseiras e outros símbolos, até então, considerados "puramente femininos" pela sociedade machista e patriarcal. Os anos 1970 emergem com o Glam Rock e maquiagens e botas plataforma e/ou salto alto. Como será que a sociedade da época reagiu à capa do debut do NEW YORK DOLLS? A década seguinte, a do Heavy Metal, os anos oitenta, marcou os grupos da New Wave Of British Heavy Metal com suas calças de ginástica colada; visual até então só de mulheres que se espalhou pelos grupo pesados de todo o globo.

Esse paradoxo, do rude desordeiro trajando peças de roupas "emprestadas da namorada", expresso na mais clássica canção do MOTT THE HOOPLE, como o cara que "se veste como uma rainha e pode te dar um coice tão forte quanto o de uma mula", foi exagerado por alguns artistas visualmente; seja por mera diversão ou para uma canção ganhar vida. Mais que o figurino artístico: esses caras se travestiram (disfarçaram) de mulher.

Confira abaixo os exemplos conhecidos de roqueiros que usaram roupa de mulher não para fazer um visual, mas sim para parecer mulher! Só registramos um caso de um mulher do Rock'n'Roll travestida de homem, como será visto abaixo.

 A nossa lista é organizada por ordem alfabética.

01 . ALICE COOPER.


 

Talvez a primeira banda a levar o nome de vocalista, e muito possivelmente esse cantor teve a primazia em um nome artísitico feminino,  Vicent Danton Furnier nunca se importou em abusar do visual adamado. Todavia, desde a dissolução do ALICE COOPER GROUP, que surgiram fotos promocionais da Tia Alice usando vestimenta que faz jus ao apelido que o artista ganhou no Brasil.


02 . BON SCOTT.


Dono de uma atitude genuinamente Rocker, o saudoso Bon Scott do AC/DC tem ares que não dá muita trela para os problemas. Tão descarado e ousado quanto sua voz é sui generis, o cantor escolheu se fantasiar de uma inocente colegial para gravar o vídeo de "Baby Please Don't Go", o primeiro promo oficial da banda australiana, em 1975. Como curiosidade, existe um vídeo do ano anterior para a canção "Can I Sit Next To You Girl", interpretada por David Evans, vocalista original do quinteto, mas que não chegou a gravar um disco completo. Muito interessante que nessa pré-história do AC/DC o conjunto adotasse visual Glam Rock, muito próximo ao SLADE.





03 . BRAINSTORM.



Banda alemã de Jazz-Rock / Rock Progressivo formada em 1969 e que acabou seis anos depois, após quatro LP's, hoje disputados pelos fãs do estilo. Entretanto, a foto do álbum de estreia do quarteto, lançado em 1972, é mais lembrada do que a música propriamente dita do conjunto.

Não confundir com as bandas de Heavy / Power Metal, também chamadas BRAINSTORM que surgiram nos anos 1980.




04 . CHER.


Chamada de Deusa do Pop pelas já cinco décadas de carreira em sua voz roupa foi a única constante em inúmeras mudanças de sonoridade e visual. A Cher já gravou até disco de Hard Rock "farofa", e o fez muito bem. Não importando quão Pop ou até oportunista que a cantora / atriz possa ser acusada, a verdade é que ela é fã de Rock'n'Roll. Essa predileção pela música primeiramente gravada por Chuck Berry, a fez imitar Elvis "The Pelvis" Presley em Las Vegas, no ano de 2002, sendo a única representante do sexo feminino em nossa lista.


05 . DAVID BOWIE.


Um dos mais bem sucedidos artistas do movimento Glam Rock, e ativo até os dias atuais, nosso eterno Ziggy Stardust nunca teve problemas em usar apetrechos femininos. Afinal, que camaleão ele seria se não soubesse se disfarçar? Porém, em 1979, no clipe "Boys Keep Swinging". Bowie interpreta a backing vocal da direita e que a segunda modelo a desfilar na passarela.



06 . FRANK ZAPPA.



Alguém duvida da genialidade de Frank Zappa? Músico de uma dezena de estilos, produtor, diretor de cinema / TV e desenhista das suas próprias capas de disco! Se já isso não bastasse, ele descobriu músicos consagrados como ALICE COOPER e STEVE VAI! Esse talento todo ainda tinha espaço para a zueira, como pode ser comprovado nessa foto de Lynn Goldsmith, em finais dos anos setenta.

07 . GENE SIMMONS.



Muito criticado pelos fãs do KISS, o baixista e vocalista Gene Simmons "deixou a banda de lado" na década de 1980 para se dedicar à carreira de ator de Hollywood. O linguarudo Deus do Trovão fez filmes considerados B que fazem a alegria de quem ama produções alternativas de baixo orçamento; com atuações duvidosas e defeitos especiais. Num deles, "Never Too Young to Die", ou "Operação Stargrove", de 1986, o músico interpretou um travesti sendo lembrado em nosso apanhado.

08 . KEITH MOON.


"Keith Moon, o lunático", the Loon, era como seus colegas do THE WHO o chamavam. Personalidade impar pelo estilo peculiar e impressionante de conduzir sua bateria, suas atuações características como ator e cantor, Moon era também um sujeito excêntrico. Há uma verdadeira coleção de fotos esquisitas do "performer", onde ele aparece disfarçado de tudo que existe, inclusive alguns retratos como mulher, bem comportada ou rebelde.

09 . MICK JAGGER.


Ele canta tão bem quanto rebola, dança e, com muito sex appeal, anima as plateias rockers pelo mundo desde o começo dos anos 1960. Não foi de se surpreender quando no filme Bent, de 1997, Mick Jagger participasse travestido de mulher, interpretando a personagem Greta, para uma emocionante interpretação da música "Streets of Berlin". Como veremos mais abaixo, a se vestir de mulher não era novidade para o cantor.



10 . OZZY OSBOURNE.


O príncipe da escuridão também tem um lado feminino. Por que não? Afinal, é possível morder uma cabeça de morcego no palco sem deixar de ser delicado. Bom humor e fotos divertidas são marcas registradas do ex-vocalista do seminal grupo inglês BLACK SABBATH e durante a década de 1980 não faltaram vários clicks exemplificando isso.


 11 . QUEEN.


A canção "I Want To Break Free", lançada no disco "The Works", 1984 décimo-primeiro registro de estúdio da profícua banda inglesa QUEEN. Escrita pelo baixista John Deacon, a letra fala de uma pessoa que quer se livrar da vida em branco, tediosa, que tem levado. Quando do lançamento do vídeo clipe como sendo o primeiro single do álbum, o baterista Roger Taylor teve a ideia de parodiar a novela inglesa "Coronation Street": dessa maneira, toda a banda teve de se vestir e interpretar mulheres descontentes em diferentes períodos da vida. A performance do saudoso Freddie Mercury é digna de Oscar, gerando uns dos promos mais divertidos e bem humorados da história do Rock Pesado. Infelizmente, a, já naquela época, careta MTV estadunidense proibiu a veiculação do clipe, por o considerar muito polêmico.



12 . QUIET RIOT.


No seu quarto disco, e segundo que foi lançado no mundo todo, o QUIET RIOT (a primeira banda de Metal a ter o disco mais vendido no mundo, primeiro lugar geral na Billboard), o quarteto estadunidense estava em seu auge. A MTV ia de vento em pompa e os videos clipes se tornavam produções quase cinematográficas. Para dar um ar de brincadeira ao clipe de "Party All Night", o grupo resolveu se fantasiar para fazer pontas durante a filmagem. Assim, o baixista Rudy Sarzo se travestiu de uma menina punk, enquanto o baterista Frankie Banali de roqueira Hard. Essa foto, com os citados nas pontas, garantiram a participação deles me nossa lista.



 13 . ROBERT PLANT.



Que pessoa baixo astral nunca "acusou" o vocalista do LED ZEPPELIN de homossexualismo? A voz aguda, os trejeitos femininos no palco, os muitos acessórios e as roupas femininas que tanto encantam os fãs de Rock Pesado desde o final dos anos sessenta são alvo de ódio de cabeças duras ao mesmo tanto de tempo. Cuca fresca, o vocalista dono de característica cabeleira gostava de se divertir e caçoar de toda essa situação. Prova indubitável disso é esse ensaio sensual com o músico de folk, e também inglês, Roy Harper.



Para quem é fã do disco "Led Zeppelin III", de 1970, a canção "Hats Off to (Roy) Harper", fala desse músico que aparece na foto só cueca abraçado a Robert Plant.

14 . THE ROLLING STONES.


Era o ano de 1978. Keith Richards se recuperava de uma fase de vício profundo em drogas e num novo guitarrista, o ex- THE FACES Ron Wood estreava na instituição do Rock britânico. Eis que "Some Girls", décimo quarto registro de estúdio, foi um sucesso de crítica e público, realocando os THE ROLLING STONES no topo das paradas (os discos anteriores, "Black And Blue" e "Love You Live", haviam falhado em repetir o sucesso de "Exile on Main Street"). Pegando carona no título do álbum, a capa e as fotos promocionais mostravam o quinteto vestidos como dignas e elegantes senhoras inglesas. 

15 . MICHAEL SCHENKER.



1974 foi um ano de mudanças para o UFO. O guitarrista original, Michael Bolton fora embora. Após a passagem de Bernie Madsen (futuramente no WHITESNAKE), os ingleses "roubaram" os prodígio guitarrista alemão Michael Schenker da banda de seu irmão, o SCORPIONS. Com o som deixando os elementos de Space Rock para se tornar a pedra fundamental do vindouro Heavy Metal, o novo membro da banda resolveu investir num visual à la SLADE; e se esqueceu do lado rocker da coisa, parecendo mais uma adolescente de 18 anos do membro de um grupo de Hard Rock. Essa mudança de hábito só durou uma foto promocional, de Ross Halfim.




Anos mais tarde, em 1981, quando fazia a bem sucedida turnê de pré-lançamento do segundo disco de sua banda solo, o M.S.G. (que inclusive gerou o LP ao vivo "One Night at Budokan, 1982), o mestre das seis cordas resolveu voltar ao duvidoso visual pelos bastidores dos shows, gerando fotos muito engraçadas.

16 . STEVEN TYLER. 


O AEROSMITH é uma bandas dos anos 1970 que, além de sucesso nos seus primeiros anos, se manteve muito bem desde a volta do guitarrista Joe Perry, se dando muito bem no final dos anos oitenta e começo da década seguinte. Muito desse êxito vem do carisma exacerbado e das performances do vocalista Steven Tyler. Muito bem humorado, o cantor, na edição de 31 de janeiro de 2013 do programa American Idol, resolveu roubar a cena aparecendo totalmente trajado como uma mulher e usando peruca!

Indubitavelmente na maioria das vezes por diversão, essa "festa do contrário", seja por tiração de sarro, a zueira, ou por motivos artísticos, gera uma curiosidade muito interessante para os fãs do Rock Pesado. Afinal, Rock'n'Roll, nas suas mais variadas vertentes, é também, além de ideologia e contestação, entretenimento e diversão.

domingo, janeiro 19, 2014

W.A.S.P.: Os supostos plágios de Blackie Lawless.

Uma das maiores bandas de Heavy Metal do mundo, o W.A.S.P. foi oficialmente formado em 1982 e logo no primeiro disco (1984) já ganhou notoriedade. A sonoridade crua, aliada ao visual e temática Dark Glam fizeram o quarteto ganhar uma base sólida de fãs, que continuaram seguindo o grupo pelas mais variadas mudanças de formação e musicalidade.

Ao longo dos mais de trinta anos de carreira, já que o vocalista, guitarrista e baixista já vinha da banda do ex- NEW YORK DOLLS, Arthur Kane, e passara pelo CIRCUS CIRCUS e o SISTER, algumas músicas começaram a soar "estranhamente" parecidas, ou reaproveitadas. Essa matéria foca nestas canções. Lembramos que são só sugestões aos fãs da banda para tirar suas próprias conclusões sobre o assunto, que é notório. À exceção do caso do THE WHO, Lawless só se utilizou de composições antigas, outras nem tanto, suas para criar algo novo.

Lembramos que este site é feito por um fã do W.A.S.P. e que não estamos acusando ou menosprezando a banda, tão somente apontando uma curiosidade para quem se interessa por ela.



A lista foi organizada por ordem cronológica da suposta ocorrência do plágio:

01 . "95 N.A.S.T.Y." (1986) X "Tear Down The Wall" (1980)




Acima a música que você já conhece bem. Abaixo, uma das canções da época que Lawless já tocava com o guitarrista Randy Piper (que ficou nos dois primeiros discos do W.A.S.P.) em 1980. Nos parece, até então, que o vocalista simplesmente se aproveitou da estrutura de uma música que ele escreveu e nunca pode lançar, para uma composição nova.
Há também uma música do W.A.S.P. chamada "Tear Down the Walls" no disco "Neon God Part II: the demise", mas sem outra relação com a antiga.



02 . "From Whom the Bells Tolls" (1989) X "Don't What I Am" (1981) X "The Gipsy Meets the Boy (1992)".



Parte da Ópera Metal escrita por Lawless na época da primeira grande ruptura do W.A.S.P., poucos sabiam que esta bela balada parece ter sido inspirada em um som que faz parte do lado B do single de "The Real Me", cover do THE WHO, lançado oficialmente em 1989. Confira abaixo.



Posteriormente, a época da internet revelou que na época do SISTER, grupo que tinha como baixista Nikki Sixx que futuramente fundaria o MÖTLEY CRÜE, já havia uma outra música que trás "semelhanças" com a que ficou imortalizada no discos "Crimson Idol". Se como da primeira vez, Lawless quis se aproveitar de uma canção nunca gravada oficialmente, qual teria sido a intenção do músico ao voltar a este som em 1992?
Se você reparar na letra, irá perceber que parte da introdução de "The Invisible Boy" foi surrupiada desta da música do SISTER.



03 . "Don't Cry (Just Suck)" (1999) X "Blind In Texas" (1984).



Ouvindo essa música um tanto controversa com a temática do sexo oral lançada na volta do W.A.S.P. com sua sua sonoridade clássica, nós notamos semelhança no riff principal, virada de bateria e estrutura na introdução de sons mais famosos do grupo. Você concorda?



04 . "Let It Roar" (2001) X "L.O.V.E. Machine" (1984).




No disco de estúdio que marcou a (última?) despedida do clássico guitarrista Chris Holmes, há quem diga que a faixa supracitada é semelhante demais com o famoso petardo do debut.



05 . "Clockwork Mary" (2004) X "I Can't" (1995).



Se nas músicas anteriores a "parte semelhante" era na introdução, na sua segunda Ópera Metal, Lawless usou toda uma passagem instrumental e as letras, sem mudar uma linha sequer. Repare aos 02:27 da música do "Neon God" e aos 02:03 da canção do "Still Not Black Enough".




06 . "Take Me Up" (2007) X "Hallowed Ground" (2002).



Ainda que canção de 2002 tenha um arranjo mais trabalhado e efeitos na voz de Lawless, as notas do piano usado no canto das duas músicas soam exatamente as mesmas.



07. "See Me, Fell Me" (1969) X "Last Redemption" (2008).




Essa foi a única vez que encontramos em que Lawless se valeu da música de outro compositor, seu bom amigo Pete Townsend, do THE WHO. Se você reparar, as notas tocadas em parte da introdução do longo tema que fecha o disco "Tommy", que deu fama aos ingleses, são as mesmas da música que encerra a segunda Ópera escrita pelo estadunidense. Uma homenagem a seu amigo e mentor?



08 . "Crazy" (2009) X "Wild Child" (1985).



Inverta as notas da introdução da clássica canção do disco "The Last Command" e você ouvirá exatamente as primeiras notas da música que abre o disco "Babylon". Alguém discorda?



09 . "Babylon is Burning" (2009) X "Burning Man" (2007).



Para fechar, se das outras vezes Blackie Lawless pegou uma música famosa do W.A.S.P. e reutilizou parte dela em uma outra que não deu muito certo, aqui a "suposta apelação" foi mais longe. Pois a mais antiga foi single do disco "Dominator" e a mais nova era carro chefe do mais recente disco do grupo "Babylon".



Lembramos que as músicas dos discos "Crimson Idol" e "The Neon God" em que trechos se repetem dentro destes mesmos álbuns foram desconsideradas, pois estes trabalhos têm estrutura de ópera, o que permite tal formato e recorrências.

Encerreamos aqui mais esta viagem polêmica pelo rock pesado (e dissidente). Sinta-se a vontade para expor se alguma outra música deveria estar aqui, ou se exageramos em alguma suposta semelhança, nos comentários abaixo.

Auto plágios homenagens ou o como quiserem chamar, o W.A.S.P. é uma das mais bem sucedidas bandas do Heavy Metal oriundas dos anos 1980 e quando a isso não se pode polemizar.

Sites relacionados (em inglês):

http://www.waspnation.com/
https://twitter.com/WASPOfficial
https://www.facebook.com/W.A.S.P.Nation