Descubra que perto de muitas bandas que copiaram o LED ZEPPELIN , o GRETA VAN FLEET é até bem original. Além do especial d'OS CLONES DO LED ZEPPELIN, esse episódio trará, pela última vez no ano, os pedidos dos ouvintes.
Quais os discos de Metal mais legais lançados em 2019? Em sua edição de número # 94, a décima quinta pela Rádio Rock Online, o programa ROCK DISSIDENTE apresenta suas escolhas, numa vasta seleção de gêneros de música pesada.
Ainda que os veteranos ANGEL WITCH e DIAMOND HEAD estejam sendo elencados em todas as listas por ai, o ROCK DISSIDENTE, tocando música do Mal contra a sociedade patriarcal, chama a atenção para lançamentos mais undergrounds como o Stoner Metal do DUEL, o Death Metal do GATECREEPER e Hard 'n' Heavy do NIGHTBOUND; além de quebrar o eixo Estados Unidos - Inglaterra, com bandas da Irlanda, Espanha, Finlândia, Paraguai, Suécia etc. Em suma, notam-se que os veteranos voltaram com tudo, algumas bandas já estabilizaram-se no underground, mas ainda há pouca presença de mulheres, latinos e do Metal Extremo entre os destaques de 2019.
Ouça nosso podcast sucesso na gringa em 2019:
Rádio Rock Online ao vivo 24 horas por dia, sete dias por semana, rolando todas as vertentes do Rock'n'Roll, desde 2011 com sede em Taquaritinga, São Paulo.
Produtor Executivo: Gustavo Troiano.
Toda sexta-feira impar tem Rock Dissidente inédito.
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Assista o teaser dessa edição, ao som de QUIET RIOT!
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Rock Dissidente # 94:
Abertura - DIAMOND HEAD.
Bloco 01 - SACRED REICH, GATE CREEPER, CHILDREN OF BODOM.
Bloco 02 - BLACK STAR RIDERS, LUJURIA, NIGHTBOUND.
Bloco 03 - DUEL, CONJURING FATE, DREAM TRÖLL.
Fundos - ENFORCER, TYGERS OF PAN TANG, HELVETETS PORT.
Encenrramento - ANGEL WITCH
Gravado no estúdio "Casa da Rua do Beco", em Varginha, Minas Gerais, para todo universo conhecido, eternidade e além!
Produção, Roteiro, Seleção Musical e Locução: Willba Dissidente.
Você compreende o porquê de continuar se interessando pelo Metal, pelo Rock'n'Roll, pelo Punk Rock, mesmo após tudo que passou na sua vida durante todo esse tempo? Ainda que estejamos nos dirigindo a leitores que não sabemos quem sejam é certo que se você chegou até aqui você tem interesse pelo trabalho de musicistas do som pesado que, não obstante as heroicas carreiras, estão fora do mainstream há décadas e cuja vida pessoal tem sido tão tonitroante e diversa quanto a sua. Ler um recorte de entrevistas aparentemente diversas e desconexas se torna então, nas palavras do site Reino Unidense Louder than War, a única maneira de entender a paixão dessas pessoas pela arte que fazem e também suceder o porquê deste tal de som pesado seguir fascinando tanto você. Essa é a proposta do livro Offline: Sondando o Underground, que ser escrito por um brasileiro em terras saxônicas tem até mais a ver contigo.
Guitarrista e vocalista da banda de Metalpunk MISCONDUCTERS, ainda que já tenha também encarado as funções de baixista e baterista, o musicista e vegano Denfire é também jornalista, fotógrafo, diagramador e editor. Por uma década, a começar em 2003, ele viveu na capital inglesa, onde foi correspondente do extinto site Rockonnection e também de uma outra revista impressa especializada em Metal. Após retornar ao Brasil, e trazer na bagagem além de sua banda muita experiência, ele resolveu fundar a Editora Denfire (livros de ficção e não-ficção com a temática Rock), a qual "Offline" é a publicação debut.
Paradoxalmente complexa, mas simples de explicar, a proposta é retomar as entrevistas e resenhas feitas nesses dez anos de modo as imortalizar e não as apresentar como um recorte do tempo. Os textos introdutórios originais foram cambiados por comentários de situações a nível pessoal e perguntas burocráticas ou que perdem importância no tempo, como "e o próximo disco" foram limadas, fazendo assim esse material interessante para quem, por ventura, tenha aproveitado seu lançamento original, como também para os leitores de primeira viagem (como nós). Pelo MISCONDUCTERS, banda do autor, ser Metal mas deixar a pegada Punk Rock, o movimento Punk aparece em todas as entrevistas (menos a do DEATH ANGEL), a maioria das vezes surgindo espontaneamente dos interlocutores. Inclusive, Denfire possui talento único como repórter e suas perguntas nunca estariam nas publicações burguesas e certamente vão incomodar leitores mais caretas. "Você acreditam em conspirações", "o homem pisou mesmo na lua", "teria sido a AIDS criada em laboratório", "essa administração Obama é tão ruim", são alguns dos temas e é interessante como HENRY ROLLINS e outros, como o THE VIBRATORS reagem a elas.
O maior mérito do autor polivalente, contudo, foi o modo como organizou essas entrevistas de modo que os assuntos sigam uma sequência lógico. Isso lega fluides e maior entendimento, além de unidade a um todo desconexo com entrevistas de 10 anos de diferença entre si, dando aquela vontade gostosa de ler sem parar temas como o Satanismo não teísta de Anton LaVey, blast beats na bateria, a importância da internet, a influência de CRASS ou VENOM e por ai vai. A já citada pessoalidade na qual as entrevistas foram adaptadas é tão legal quanto o seguimento na editoração. Você se sente mais perto do livro ao ler que Lemmy do MOTÖRHEAD chegou hostil ou as dificuldades para se ir embora do Rebellion Fest ou ainda a gente finesse de Charlie Harper do UK SUBS.
Por ser o debut de Denfire, o autor, e Denfire, a editora, a obra contém, contudo alguns devem ser melhor trabalhados nos lançamentos futuros. Se nem BROKEN BONES ou DISCHARGE são unanimidades, claro que acharíamos alguns deméritos pequenos neste alfarrábio. Por ser um livro com entrevistas de URIAH HEEP a NOCTURNUS e ainda que contemos que nossos leitores sejam ecléticos, certamente não terão um conhecimento tão amplo em cearas tão distantes do Rock, assim algumas "notas do editor" ampliariam o entendimento. Por exemplo, na entrevista do AMEBIX, Denfire esquece de citar que instrumentos Stig e The Baron tocam. O editor que também é autor e tradutor poderia também anexar alguns notas do tradutor, já que nem todos leitores são familiarizados como o idioma de Shakespeare podem ficar boiando em "Hey, can I just get a hit before I go" no bate-papo com as meninas do NASHVILLE PUSSY. Todavia, algumas outras entrevistas, como a do GOLDBLADE, são bem completas nesses quesitos.
A nova edição de Offilne é revisada e ampliada do material que saiu em 2015 com capa e 93 páginas em preto e branco, com 20 entrevistas. Agora são 33 conversações e 12 resenhas de shows em papel de luxo, coloridas e acabamento de primeira. Narrações essas que me fizeram saber que o ator Steven Segal toca guitarra tão bem quanto luta, ou saber de festivais undergrounds muito legais na Europa que sonho em conhecer, sem contar falas marcantes como a de Mille do KREATOR (que dá titulo a essa matéria) ou a do EXTREME NOISE TERROR "se todo mundo ficar religioso estamos fodidos". A leitura de Offline é recomenda para quem curte som pesado dos anos setenta em diante, seja PENTAGRAM ou GAMA BOMB. Quem se interessa pelo underground achará o que lhe agradará em Offline, pois Denfire foi muito competente em sua polivalência lançando essa obra. Claro que muitos leitores perguntarão qual a melhor entrevista, a mais marcante e ainda que insistimos na leitura da obra como um todo indicamos os palratórios com DIAMOND HEAD e ENGLISH DOGS além todos os citados ao longo desse texto.
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Entevistas: Napalm Death, Amebix, Goldblade, Cannibal Corpse, Thrashera, Ratos de Porão, Tiamat, Jello Biafra, Master, Pentagram, Henry Rollins, Gama Bomb, English Dogs, Torture Squad, Kreator, Massacre, Uriah Heep, Nashville Pussy, Repulsion, Mykvs, Extreme Noise Terror, Motörhead, Venom, Broken Bones, Nocturnus, Death Angel, Discharge, Vibrators, UK Subs, Brutal Truth, Diamond Head e Terrorizer.
Resenhas de shows: Hellfest 2010, Rebellion 2009 e 2010, Monster Magnet, Big Sexy Fest, Tributo ao Ruts, Firebird, Fozzy, Freak Kitchen, Leaf Hound, Eddie & The Hot Rods, Steven Seagal & Thunderbox.
ONDE COMPRAR:
Adquira a edição de 2018 em versão física (recomendamos a leitura de livros impressos!):
Ugra Press (Rua Augusta).
Livraria Martins Fontes (Avenida Paulista).
Sebo Clepsidra (Santa Cecília).
Patuscada (Pinheiros).
Banca Casa Palma (Avenida Cupecê).
Banca Back Side (em frente à Galeria Borba Gato).
London Calling (Galeria do Rock).
Mutilation (Galeria do Rock).
Locomotiva Discos (Galeria Nova Barão).
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Como curiosidade, essa é a capa da versão anterior do livro, de 2015. Porém, compre a versão atual que está muito mais legal!
Esse texto é mais que uma mera republicação do artigo originalmente publicado no site Whiplash.net em 19/07/2013; trata-se de sua versão revisada e ampliada.
ELRIC DE MELNIBONÉ, herdeiro do trono Rubi, quadragésimo vigésimo oitavo imperador do povo de R'lin K'ren A'a, aquele cuja mão direita empunha o anel com a pedra rubra de Actorios e possui vassalagem sobre o povo da Ilha dos Dragões. Ainda que virtualmente desconhecido do público brasileiro (até o momento), a saga do introspectivo e atormentado herói, divido entre sua ascendência ao Caos e sua predileção à Lei, que mata aqueles que amou e é escravo do demônio Arioch, é um marco indelével no mundo da fantasia épica e fantástica.
"Alguns dizem que ele era um feiticeiro, ou um chefe guerreiro, mas ele é o ladrão de almas, que são colhidas pelo Senhor do Caos. E ele está preso numa armadilha no tempo, lentamente perdendo seu poder" (HAWKWIND, 1985).
ELRIC DE MELNIBONÉ é albino, tem cabelo compridos, olhos vermelhos e é muito doente, dependendo de drogas para exercer as funções que qualquer humano faria. A sina do "Elfo", todo povo de Elric tem aparência de Elfo, muda quando a espada Tormentadora, Stormbringer no original, o escolhe. A espada é habitada por um demônio, com vida própria; que suga a alma das vitimas e dá algo da vitalidade delas para Elric...
Arte de Robert Gould.
A mais completa e famosa criação do anarquista inglês Michael Moorcock, autor de mais de uma centena de títulos, muitas adaptadas paras as Histórias em Quadrinhos, muito inspira o rock pesado desde os anos 70, sendo mais influente para o Heavy Metal dos anos oitenta, notadamente na Europa. Elencamos todas as referências conhecidas ao bárbaro, guerreiro, rei e feiticeiro, por ordem cronológica, com um vídeo de referência.
Empunhe firme a Tormentadora, e se aventure pelos perigos do Multiverso em nossa listagem!
01 . DEEP PURPLE (1974) "Stormbringer".
Ainda que Richie Blackmore e companhia nunca tenham admitido, é no segundo disco do grupo com a formação David Coverdale e Glen Hughes, que encontramos (talvez) a primeira homenagem registrada em disco ao herói que é a antítese de Conan. A letra da música pode ser interpretada como um furação avassalador (que é a hipótese defendida pela banda) ou uma espada que veio para sangrar, mutilar e à qual a ira não há escapatória. O próprio Michael Moorcok é que aponta que a banda se influenciou por sua obra.
02 . MAGNUM (1974) "Stormbringer"
Essa é uma das primeiras gravações da seminal banda inglesa de A.O.R., infelizmente não entrou no debut do grupo, "Kingdom Of Madness", de 1978. Ao se ouvir a canção, ouvimos um MAGNUM muito mais calmo e com muita influência de JETHRO TULL, notadamente pela flauta do (também) tecladista Richard Bailey (futuramente do WHITESNAKE e PHENOMENA). Essa canção só foi redescoberta nos anos 2000, ao entrar para compilação "Long Days, Black Nights" e uma versão ao vivo consta no bootleg "Days of Wonder - Live 1976". Caso tivesse sido lançada nos anos 1970, e como o MAGNUM nunca teve problema em assumir isso, teria sido a primeira referência musical de Elric.
03 . HAWKWIND (1975) "Warrior on the Edge of Time".
Ainda que já houvesse colaborado com no álbum "Space Ritual", de 1973, o autor Michael Moorcok foi abordado pelos criadores do Space Rock para criar um conceito para seu disco de 1975. Moorcock, então utilizou sua ideia do "Campeão Eterno", Eternal Champgion, que permeia toda os livros voltados ao soberano de Melniboné. Nesse disco, o autor emprestou seus talentos vocais a três vinhetas, além de ser coautor da música "Kings Of Speed"; que coincidentemente foi lançada em single contendo de Lado B "Mötorhead". A própria capa do disco é considerada a primeira vez que Elric figurou estampado num LP, ainda que o desenho seja tão distante que haja controvérsias.
O grupo continuou buscando ideias com seu conterrâneo. Porém, em 1985, os ingleses do Hard Rock Psicodélico, lançaram o disco "The chronicle of the Black Sword, todo ele com composições da banda baseada em diversos livros de Elric. No ano seguinte, eles deram um passo adiante e lançaram um álbum duplo ao vivo (uma hora e meia de duração), só com músicas inspiradas pela saga de Elric. Mais que isso, o próprio Michael Moorcock gravou novas narrações e aparece no VCD, lançado nos anos 2000, dos shows. Em prefácio da edição portuguesa de "Elric - Principe dos Dragões", Moorcock admite que o HAWKWIND é a banda favorita dele; pela dedicação do grupo de Dave Broock à sua obra, nada mais justo.
04 . TYGERS OF PAN TANG (1978)
Formada em 1978, o ótimo grupo da N.W.O.B.H.M. tem o seu nome tirado dos elite de guerra dos "Teocratas de Pan Tang", um grupo aliado ao Caos, que atocaia Elric. Não obstante, essa referência marcante no nome (a primeira do tipo), a banda do guitarrista Robb Weir nunca escreveu sobre o Multiverso de Moorcock.
05 . BLUE ÖYSTER CULT (1980) "Black Blade".
A canção sobre "a espada que me chama de mestre, porém me sinto como escravo" foi escrita em conjunto por Eric Bloom, vocalista guitarrista do grupo de hard rock estadunidense, com o próprio Michael Moorcock. A primeira parceria entre autor e músicos se deu um ano antes, na canção "The Great Sun Jester" (do álbum "Mirrors"), e se repetiu no disco de sucesso "Fire Of Unknown Origin" (1981) com a música "Veteran of the Psychic Wars".
06 . CIRITH UNGOL (1980) "Frost And Fire".
O grupo estadunidense de Heavy Metal tradicional em que Elric ultilizou Elric na capa dos quatro discos lançados pela banda entre 1980 e 1991, quando em atividade. Apenas uma compilação póstuma de 2001 quebrou a sequência. Não obstante tantas referências visuais, somente uma música, lançada no disco "One Foot In Hell", fala da luta da Lei contra o Caos, e leva como título, a cidade dos ladrões.
07 . DIOMAND HEAD (1982) "Borrow Time".
Lembrada por ser uma banda underground que, assim como o BLITZKRIEG, o gigante METALLICA fez cover, os ingleses têm a faixa título deu segundo full-length baseada no guerreiro dúbio que empunha uma espada negra. Além da música, a capa do disco é de autoria de Rodney Matthews (que já trabalhou com THIN LIZZY, MAGNUM, ASIA etc.), representando Elric e a cidade de Tanelorn. Matthews tem boa parte de sua obra inspirada nos livros de Moorcock.
08. WOLFBANE (1982) "Elric Of Melnibone".
Não confundir com a banda inglesa que apresentaria ao mundo o futuro vocalista do IRON MAIDEN e cujo Wolf está no plural no nome. Esse grupo da N.W.O.B.H.M. lançou duas demos na época (essa faixa é da segunda fita), sendo que o material compilado em 2009. 09 . MOURNBLADE (1983)
Com nome baseado na espada irmã de Stormbringer, essa banda "psicodélica" da N.W.O.B.H.M. foi formada em 1983 e lancou dois discos completos na década de 1980. Possuí muitas referências ao Multiverso de Moorcock, ainda que nenhuma delas exclusiva do tema.
Desambiguação:
Há, ou houveram, outras três bandas chamadas MOURNBLADE.
- Thrash Meal, 1986, nos EUA, lançando o EP "Mangled Lies" em 2006, com músicas baseadas em Elric.
- Metal Melódico, 1996, nos EUA, lançando um disco auto-intitulado em 1996, sem outra relação musical.
- Black Metal, 1997, na Grécia, possui um disco auto-intitulado de 2007, com músicas para Elric e outras literatura, como Senhor dos Anéis.
10 . STORMBRINGER (1983).
Banda suíça nomeada com designação original da espada Tormentadora (ou Tormentífera), de Elric. A banda lançou um disco auto-intitulado, além de figurar na coletânea"Axe Attack", que inclusive saiu no Brasil, com a canção "Seachin'", um excelente Hard'n'Heavy. Essa mesma coletânea tinha nomes famosos, como VENON, HAWKWIND, DEMON, WAYSTED e AVENGER, além de outros totalmente obscuros como SAVAGE, NIGHTWING e LIMELIGHT.
11 . NOISEHUNTER (1986) "Stormbringer".
A arma famosa do (anti) herói inspirou a próxima aparição em nossa lista é o debut da banda alemã, NOISEHUNTER, "Time to Fight". O grupo ainda soltou mais dois discos antes de acabar na década de 1980, voltar na década de 2000, liberar mais um play e desaparecer de novo.
12 . ARIOCH (1988).
O demônio padroeiro inspirou o nome do grupos estadunidense que fazia Thrash Metal com passagens de Power Metal e Metal Progressivo. Acabando em 1991 sem deixar vestígios, foi só em 2010 que saiu uma compilação de dez músicas com duas demos do conjunto. Dessas músicas, registradas entre 1989 e 1990, algumas falam sobre Elric.
Desambiguação:
Outros grupos com nome inspirado pelo vilão:
- Death Metal, 1993, nos EUA, lançada demo "Disciples of Darkness" no mesmo ano.
- Black Metal, 2010, na Alemanha, lançado o EP "Civitas Diaboli" no mesmo ano.
- Black Metal, 2013, nos EUA, lançado uma Demo e um EP.
Nas três bandas é desconhecido se existem músicas inspiradas em Elric.
13 . NECRONOMICON (1988) "Escalation".
Vindos da Alemanha, o quarteto thrasher do vocalista e guitarrista Freddy, está ativo desde 1984 e tem um hábito incomum dentro do Thrash Metal, que é incluir capas e temas líricos referentes à fantasia. Seu ápice, foi com o disco "Escalation". Teriam eles pedido para Arioch conjurar um feitiço em ajuda? Ainda contendo uma bela imagem de batalha com Elric na capa, o grupo só veio mesmo compor uma música em homenagem ao melnibonês na faixa de abertura do play "Constrictor of evil", de 2004, chamada "Stormbringer".
Contribuição do Rodolfo Paes.
14 . APOLLO RA (1989) "Bane of the Black Sword".
O Power Metal da banda estadunidense de curta existência APOLLO RA também prestou uma impressionante homenagem ao legado de Moorcock. A música "Bane of the Black Sword" está na segundo demo da banda, chamada "Ra Pariah", que posteriormente foi relançada em cd, com escassa prensagem.
15 . BLIND GUARDIAN (1989) "Fast To Madness".
Notórios por fazer músicas baseados em autor clássicos da fantasia como Philip K. Dick (Blade Runner), Stpehen King (Tommyknockers), Frank Herbet (Duna) e Tolkien (Senhor dos Anéis), os alemães do power metal, à partir de seu segundo disco, "Follow The Blind", dedicaram muitas canções à obra de Moorcook. No referido disco de 1989, Elric aparece em "Fast to Madness" e "Damned for All Time". No álbum "Somewhere Far Beyond" (1992) a trama volta em "The Quest for Tanelorn". O mesma cidade é assunto no disco "At the Edge of Time" (2010) com o som "Tanelorn (Into the Void)".
16 . STORMBRINGER (1993) "Stealer of Souls".
Banda estadunidense obscura de curta duração. Além de ser nomeada com a espada de Elric, TODAS as músicas da demo lançada em 1993 e do EP autointitulado do ano seguinte são baseadas na saga do campeão eterno de Michael Moorcock.
17 . CAULDRON BORN (1997) "Sword's Lament".
A espada que se alimenta da alma de suas vítimas para energizar seu senhor, Elric, que na verdade é um escravo da lâmina negra, foi abordado pela banda estadunidense de metal melódico em seu primeiro registro oficial. 18 . DOMINE (1997) "The Chronicles of the Black Sword".
O grupo italiano dedicado ao metal melódico, talvez seja a banda com maior fanatismo à saga de Elric: não só uma porção de suas músicas são baseadas no herói, mas ele aparece na capa de todos os cinco discos da banda e autor Michael Moorcook recebe agradecimentos em todos eles.
19 . DARK MOOR (2000) "The Fall of Melniboné".
Outra banda de Metal Melódico europeia, desta vez da Espanha, aparece na lista. A canção que fala da queda da nação de Menilboné apareceu como bônus japonês do disco "Hall of the older dreams", só sendo lançado nos demais mercados num EP lançado três anos depois.
20 . BATTLEROAR (2003) "Mourning Sword".
A banda grega de metal épico dedicou canção de seu primeiro disco à espada irmã de Stormbringer, utilizada por Yyrkon, o vilão primo de Elric.
21 . ZAKAS (2003) "Illegitimus Non Carborundum".
Detentor de um estilo chamado de "metal de vanguarda" pela completa impossibilidade de se definir que gênero de música é essa, a banda de um homem só ZAKAS colocou o herói Elric na capa de seu segundo e último disco.
22 . SKELATOR (2005) "The Coming of Chaos".
Na ativa desde 1988 em Seattle, EUA, fazendo Speed Metal e Epic Metal, essa banda de vocal estridente só gravou sua primeira demo em 2000 (e tinha a She-Ra na capa)... Enfim, em 2005, saiu o primeiro EP, chamado "Swords", com esse longo tema que descreve a avançada do Caos para destruir a Terra no livro "A Espada Diabólica". Tal canção é introduzida por uma vinheta "Time Of The Sword Rulers", com uma poema escrito pelo próprio Michael Moorcock.
23 . ASSEDIUM - "The Messenger of Chaos" (2006)
Novamente na Europa e no metal épico, vêm da Itália a derradeira referência ao livro "A Espada Demoníaca", no disco "Rise Of The Warlords" 24 . VALIDOR (2005) "In Blood In Battle".
Banda grega de um homem só, Odi Thunderer, que classifica seu estilo de Folk / Power como "Blood Metal". Usando de 2005 a 2008 o nome de EPIC STORM, em 2011 o grupo soltou seu debut "In Blood In Battle", sendo a penúltima referência conhecida ao imperador de Melniboné na música. Das dez faixas que integram o disco, seis delas são sobre o personagem principal de Moorcock. São elas: "Stormbringer", "The Dark Tower", "Through the Storm", "Stealer of Souls", "The Last Emperor" e "Sword of Vengeance.
25 . NÚMENOR (2012) "The Eternal Champion".
Horda de Black Metal Épico original da Sérvia com nome inspirado na literatura de J.R.R. Tolkien. A música deles baseada na obra de Michael Moorcock saiu num Slip com o ADVENT SORROW, 2011, e depois entrou para o debut "Colossal Darkness", lançado um ano depois.
Arte de Michael Whelan.
Até o momento, a única publicação em livro de Elric no Brasil, e de toda a obra Michael Moorcock, foi "A Espada Demoníaca", lançada pela Editora Livraria Francisco Alves, Rio de Janeiro, em 1975. A Ed. Globo publicou em 1990 uma adaptação em HQ chamada "Elric - A Cidade dos Sonhos" (Roy Thomas & P. Craig Russel). No ano seguinte uma outra minissérie em quadrinhos, "Navegante nos Mares do Destino" saiu pela editora Abril. Em 2013, a editora Arte e Letra, Curitiba / PR, publicou o conto "A Cidade do Sonhar" na coletânea "Crônicas de Espada e Magia".
Em Portugal, mais três livros da saga foram lançados: "Elric: Príncipe dos Dragões" (1972/2005), "Elric: A Fortaleza da Pérola" (1989/2006) e "Elric: Os mares do destino" (1976/2009). Ainda continuam inéditos em português os seguintes livros: "The Vanishing Tower" (1970), "The Bane of the Black Sword" (1976), "The Weird of the White Wolf" (1977) e "The Revenge of the Rose" (1991).
Elric de Melniboné virá a se tornar mais popular no Brasil, pois a Editora Generale, por meio de sua página no Facebook, anunciou que pretende publicar toda a saga no Brasil. O primeiro volume se chamará "A Traição do Imperador" e deve ser lançado ainda em 2014.