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terça-feira, junho 18, 2019

KING DIAMOND e o SATANISMO.


King Diamond, com Anton LaVey, autor da  Biblia satanica e fundador da Igreja de Satã. É interessante notar que o cantor diz que seguia os ensinamentos de LaVey antes mesmo de ler sua obra mais conhecida, publicada em 1969.

Não que estejamos querendo dizer que todo fã de Mercyful Fate ou de King Diamond deva ser satanista, mas headbanger que apoia político fundamentalista católico ou evangélico é, no mínimo, contraditório.




Lembramos que o Satanismo é uma religião cuja filosofia às vezes é confundida com o humanismo por ter sido a primeira crença a aceitar os homossexuais, não maltratar animais, além de não crer que exista um deus e um demônio como entidades positivas.


Muitas das músicas escritas por Diamond, como "The Oath", "Lucifer", "Witches Dance" etc são de inspiração satânica.

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segunda-feira, agosto 29, 2016

África: mulheres negras no metal contra a tradição e a domesticidade.


 As Rainhas da Cena metal em Botsuana!

Tradução e adaptação de Willba Dissidente para o artigo "The Queens of Botswana’s Metal Scene", escrito por Carey Dunne do site Hyper Allergic.

Debbie Baone Superpowers
Beavis & Butt-Head, em suas camisetas do AC/DC ou METALLICA, pode até ser o esteriótipo do headbanger no imaginário coletivo ocidental: um cara caucasiano que curte bater cabeça e odeia autoridade, encontrado majoritariamente nas cidades estadunidenses ou países nórdicos com longo e sombrios invernos e muitas igrejas para queimar. Porém, a mostra "Leather Skins, Unchained Hearts" fotógrafo sul africano Paul Shiakallis possibilita uma alternância visual para essa imagem. Ela documentou as mulheres cobertas de couro da subcultura do Metal botsuanês chamado "Marok", que se traduz por "rocker" em Setswana.

Florah Dylon com seu filho Younggal Bison.
 Ano passado (2015), Shiakallis conheceu um grupo de Rainhas, como as fãs mulheres do Marok gostam de se chamar, em um rolê em Gaborone, capital de Botsuana. Usando seus alter-egos de Rainhas, essas mulheres usam nomes como Onalenna Angel of Darkness, Amokian Lordess e Phoenix Tonahs Slaughter. "Elas tinham essa estima e confiança nelas mesmas - de poder ser sem o medo de serem reprimidas", Shiakallis contou ao Hyperallergic.

Phoenix Tonahs Slaughter. 
Essa auto-expressão é rara para as mulheres na sociedade conservadora patriarcal de Botsuana. Como a cultura mainstream geralmente aponta o Metal como "satânico", muitas mulheres do movimento Marok usam roupas mais tradicionais de dia e só revelam seus brutais alter-egos nas fotos do facebook; posando em total privilegio metal, geralmente em frente à árvores externas à noite. "Eu creio que o facebook nos permite ser quem somos. Só garotas que que acreditam em si mesmas e não tem medo de se expressar podem ser rockers", uma Rainha, Phoenix Tonahs Slaughter, disse a Shiakallis. "Elas não tendem a posar agressivamente como os homens fazem, então eu gostei que elas mostraram um lado mais 'leve' do movimento Marok", disse Shiakallis.

Millie Hans
Shiakallis começou a fotografar essas Rainhas em suas casas, um projeto que se provou mais difícil do que ele esperara. "Cada retrato que eu bati quase nunca aconteceu", Shiakallis conta. "Às vezes, o namorado ou marido da Rainha vinha a frustar as fotos, já que eles não queriam que as suas parceiras fossem fotografadas ou mesmo que estivessem na presença de outro varão.Alguma Rainhas estavam relutantes em posar para o ensaio, preocupadas onde essas imagens iriam parar, uma vez que elas ainda estão se afirmando enquanto rockers".

"From Mokatse Boulder", visão de uma cidade interiorana botsuanesa.
Em cintos de balas, algemas de tachinhas, jaquetas de couro, bandanas e camisetas do IRON MAIDEN, as mulheres nas fotos de Shiakallis lembrar personagens do cinema pós-apocalíptico, como os guerreiros da estrada de Mad Max. As vestimentas Marok fundem os estilos dos anos do Heavy Metal das décadas de 1970 e 1980 (especialmente na capa de "Ace of Spades" do MOTÖRHEAD); as jaquetas de couro franjadas e botas negras da grande comunidade motociclista; e os chapéus, esporras e vestimentas de cowboys de muitos agricultores da zona rural do país. Posando contra o pano de fundo das vilas rurais, quartos pintados de pastel e acolhedoras salas de estar, essas Rainhas iluminam como a subcultura do Marok é uma forma de mundo fantasia, uma fuga dos confins da tradição e da domesticidade. 

Snyder.
SKINFLINT, METAL ORIZON, WRUST, CRACKDUST, OVERTHRUST e AMOK estão entre as maiores bandas de Metal em Botsuana, mas como a cena Marok é muito pequena, eles só fazem shows de meses em meses. "Quando eles têm um show, rockers de toda a Botsuana fazem o que for para comparecerem, ainda que tenham de viajar 700 Km de uma outra cidade", confidencia Shiakallis. Nos festivais ou shows com cast maior, os Marok costumam se unir com antecedência para "marchar por uma causa"."Eles primeiro elegem uma instituição de caridade para doar e então marcham juntos liderados por um homem Marok arrastando correntes no chão enquanto o desfile de headbangers se amontoa ombro à ombro para encenar e lutar em danças rituais". "É uma uma visão muito surreal", encerra Shiakallis.

Ludo Dignified Queen Morima.

Willba agradece a Ane Tysondog, sua melhor amiga, que é negra, headbanger e mãe, por ter encontrado o texto original.


segunda-feira, agosto 22, 2016

Marok: as guerreiras negras do metal em África!


Katie Dekesu
QUEM VESTE COURO, ROMPE AS CORRENTES EM SEU CORAÇÃO.

"Só garotas que acreditam em si mesmas e não tem medo de se expressar podem ser rockers".
Phoenix Tonahs Slaughter.

Queen Bone

Artigo escrito por Mlilo Mpondo (mlilo.mpondo@gmail.com) com tradução e adaptação de Willba Dissidente.

Texto original:http://www.paulshiakallis.com/

Vicky
Desde que chegou com o Hard Rock nos anos 1970, que o Heavy Metal está presente de maneira prolifica na cena musical de Botsuana. Irreverente e dissidente de todos pensamentos ortodoxos do que significa ser negro e ser africano, esses headbangers criaram uma subcultura própria conhecida como o "Marok". E desde 2011 que o Marok desfruta de audiência global, apresentando um contraste com a típica imagem desolada sempre retratada da África, enquanto também desafia as expectativas das pessoas de "baixo entendimento". 
Bontle Sodah Ramotsietsane
Todavia, como esperado, existe uma excessiva representação masculina em detrimento de sua contraparte feminina. É essa esquecida narrativa da excentricidade das mulheres negras no Rock 'n' Roll que o fotógrafo sulafricano Paul Shiakallis procurou descobrir em seu trabalho "Leathered Skins, Unchained Hearts (Peles de Couro, Corações desacorrentados, em tradução livre)".


Valesyn Wana

Adornadas com brincos, couro batido, correntes e spikes, essas mulheres cementaram seu espaço no movimento. Elas aparentam ser um enigma, longe da representação global que as mulheres negras tem de serem dóceis e inanimadas. Retratadas entre arredores familiares e ordinários, terras de grande fazendas, céus infinitos, paredes brancas de casa, sofás furados e velhos amarios de cozinha, essas mulheres. algumas mães e outras esposas, são a rebelião bruta no meio comum das suas vidas. Vestidas de duronas, como se preparadas para a guerra, elas, com mentalidade própria, privilégio de quem é rainha ou sacerdotisa de magia negra, convidam sua imaginação para se perguntar qual é o lugar delas no mundo.

Shatani
"Sendo rockers nó estamos unidas em nosso amor por nossa música e assim nós somos irmãos e irmãs de Metal. Nós somos o modelo em nossa sociedade e é por isso que nós apoiamos a nós mesmas e nossas bandas nessa vulnerável sociedade".
Katie Dekesu.

Bonolo

Por mais de oito meses, Shiakallis se aprofundou no abismo dos alter egos delas, fascinado por como essas mulheres escaparam da prisão com grades do condicionamento social e adentraram nas infinitas possibilidades que o Heavy Metal guarda para elas. As rainhas do Marok cercam o estrutural arquétipo da "cultura africana" e remodelam essas estruturas pelas fotos de Paul, de um modo que reflete as paixões e desejos delas. O trabalho traduz o modo pelo qual vários padrões de identidade são transferidos entre o dia e noite, a plácida realidade da vida em Botsuana versus a descrição da colorida individualidade na mídia social, a lealdade para com o nome da família, versus a liberdade em usar um pseudônimo. É a mesma fluidez que exala uma sensualidade e força nas mulheres Marok de Botsuana; as que inesperadamente vestem a pela de couro e imprevisivelmente são guerreiras com corações que quebraram correntes. 

Samie Santiado Nwested.
"Nem todas nós somos satanistas, hahaha, porém quando a música começa a tocar, às vezes, eu penso diferente".
Millie Hans.

Sierra.
Willba agradece a Ane Nunes, sua melhor amiga, que é negra, headbanger e mãe, por ter encontrado o texto original.

Lucrutiah.

terça-feira, setembro 17, 2013

MCAULEY SCHENKER GROUP no Monsters Of Rock de 1986.

Rocky Newton (baixo), Michael Schenker (guitarra), Bodo Schopf (bateria), Robin McAuley (vocais) & Mitch Perry (guitarra).
O festival inglês ainda incluiu OZZY OSBOURNE, SCORPIONS, DEF LEPPARD, MOTÖRHEAD & WARLOCK. Essa formação do MSG registrou o clássico LP "Perfect Timing", de 1987, e com a substituição de Perry por Steve Mann, o seguinte "Save Yourself", de 1989. Ambos os discos contém excelentes composições de Hard Rock, porém, infelizmente foram taxados pela mídia, dita, especializada da época de "muito comerciais".

domingo, setembro 15, 2013

QUIET RIOT (1983) Metal Health

Carlos Cavazo (guitarra), Frankie Banali (bateria), Kevin DuBrow (vocal) & Rudy Sarzo (baixo).
Em 1984, essa mesma formação registrou o disco "Condition Critical". Após a separação, ainda na tour do citado play,  passaram-se quinze anos antes que esse quarteto de reunisse para registrar os álbums "Alive and Well" (1999) e "Guilty Pleasures" (2001).

quinta-feira, setembro 12, 2013

VIXEN & SCORPIONS pelados em 1989!

A tour conjunta do Savage Amusement e Vixen valeu boas fotos e shows.