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sexta-feira, setembro 25, 2020

DEEP PURPLE: conheça os trabalhos anteriores dos membros de uma das maiores bandas de todos os tempos!

Você sabia que teve musicista que figurou pelo JUDAS PRIEST antes de fazer parte do DEEP PURPLE ???????


Pois então, amigas e amigos, a edição # 115 do PROGRAMA ROCK DISSIDENTE trará um super especial das bandas anteriores ao DEEP PURPLE de membros da instituição do Hard Rock inglês. Ainda que nossa foto do Trapeze no flyer já indique que sons vamos rolar, contaremos e tocaremos muitos causos interessantes de Ritchie Blackmore e cia! 

Inclusive, vocês conhecem o guitarrista Rick Blakemore?

Ouçam nosso podcast!!!





https://www.mixcloud.com/RockDissidente/antesdopurple/

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ROCK DISSIDENTE 115.


Abertura - JOE LYNN TURNER

Bloco I - JAMES GANG, TRAPEZE, THE DIXIE DREGS.

Bloco II - EPISODE SIX, FANDANGO, GARY MOORE.

Bloco III - JUDAS PRIEST, HELIX.

Finalização - STEVE MORSE BAND.

Fundos - ANAN, THE M.I.5., BRIAN MAY.


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Gravado no estúdio "Casa da Rua do Beco", em Varginha, Minas Gerais, para todo universo conhecido, eternidade e além!



Produção, Roteiro e Locução: 
Willba Dissidente.

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#RockDissidente #willbadissidente #deeppurple #formerbands #pastbands #ritchieblackmore #rainbow #fandango #judaspriest #EpisodeSix #anan #brianmay #garymmore #helix #SteveMorseBand #JamesGang #themi5 #trapeze #thedregs #dixiedregs #webradio #RadioShow


segunda-feira, julho 06, 2020

A arte fantástica e surreal de Mark Wilkinson, o ilustrador do Rock'n'Roll desde os anos 1980!

Ilustrador famoso pelas capas do JUDAS PRIEST, IRON MAIDEN, MARILLION e também carreira solo do vocalista FISH, Mark Wilkinson começou a desenhar nos anos 1970 se inspirando em capas do THE BEATLES e CARLOS SANTANA. Após fazer uma série de ilustrações para fitas "piratas" do HAWKWIND, ele foi contratado pelo grupo escocês MARILLION e desde 1983 que trabalha quase que exclusivamente com o Rock; incluindo posteres do festival MONSTERS OF ROCK no anos 1990. Ainda que faça selos, capas de livros e histórias em quadrinhos (incluindo a famosa JUIZ DREED, de John Wagner) e outros trabalhos ocasionais, Wilkinson já trabalhou, além dos grupos supra-citados, com THE DARKNESS, EUROPE e muitos outros rockers que você gosta!

Além do especial, a edição # 109, a trigésima pela RÁDIO ROCK ONLINE, ainda tem os pedidos dos ouvintes!

Viaje para o mundo mágico da arte surreal no Heavy Metal com nosso podcast!



Rádio Rock Online ao vivo 24 horas por dia, sete dias por semana, rolando todas as vertentes do Rock'n'Roll, desde 2011 com sede em Taquaritinga, São Paulo.

Produtor Executivo: Gustavo Troiano.

Toda sexta-feira impar tem Rock Dissidente inédito.

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Confira o nosso teaser ao som de JUDAS PRIEST, no primeiro trabalho da banda cuja arte tem a assinatura distintiva de Mark Wilkinson!



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ROCK DISSIDENTE # 109: 

Abertura - KORTINI.
Bloco I - IRON MAIDEN, TALETELLERS, HIGHLAND GLORY.
Bloco II - EUROPE, THE DARKNESS, BLOODBOUND.

Bloco III - Pedidos dos ouvintes:

Cassiano, de Varginha / MG, WHITESNAKE.
Yuri, de Poços de Caldas / MG, ABERRATIO.
Enio, de Buenos Aires / Argentina, RAM.

Encerramento - HAWKWIND.

Fundos: MARILLION, FISH.

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Gravado no estúdio "Casa da Rua do Beco", em Varginha, Minas Gerais, para todo universo conhecido, eternidade e além!


Produção, Roteiro e Locução: 
Willba Dissidente.
Produção Executiva: Gustavo Troiano.

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terça-feira, abril 21, 2020

LED SLAY: as músicas e a história do pioneiro salão de Rock Metal.

Fundada como uma equipe de som em 1972, em 1981 a LED SLAY se instalou na Avenida Celso Garcia, no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, capital, e desde então vêm fazendo história no som pesado brasileiro! Grandes bandas, como KREATOR, GRAVE DIGGER, DARK AVENGER, TUATHA DE DANANN etc, já tocaram na Led Slay, muito rolê undeground de som mecânico já rolou na Led Slay, assim como muitas baladas de banda cover e open colar rolaram na Led Slay. Relembre, ou conheça, as músicas mais fortes e desgraçadas que rolavam no salão (que  ia da MPB ao Metal Extremo) e saiba muito de sua história na centésima terceira edição do programa ROCK DISSIDENTE; a vigésima quarta pela RÁDIO ROCK ONLINE.



Rádio Rock Online ao vivo 24 horas por dia, sete dias por semana, rolando todas as vertentes do Rock'n'Roll, desde 2011 com sede em Taquaritinga, São Paulo.

Produtor Executivo: Gustavo Troiano.

Toda sexta-feira impar tem Rock Dissidente inédito.

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Confira o nosso teaser ao som de ACCEPT!



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ROCK DISSIDENTE # 103:

Abertura - YESTEDAY AND TODAY.


Bloco I - RORY GALLAGHER, FOGHAT.

Bloco II - IRON MAIDEN, JUDAS PRIEST, SAXON.

Bloco III - ANTHRAX, SLAYER, KREATOR, EXCITER.

Fundos - URIAH HEEP, ANGEL WITCH, RIOT

Fechamento - TWISTED SISTER.

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Gravado no estúdio "Casa da Rua do Beco", em Varginha, Minas Gerais, para todo universo conhecido, eternidade e além!
Produção, Roteiro, Seleção Musical e Locução: Willba Dissidente.
Produção Executiva: Gustavo Troiano.



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segunda-feira, setembro 16, 2019

MENORES DE IDADE: gravando discos melhores que "gente grande".

Andre Matos, Bryan Adams, Marky Ramone, Michael Schenker são todos musicistas muito famosos nas mais diversas cearas do Rock Pesado que tem o início de carreira em comum: eles gravaram discos quando ainda eram adolescentes! Em sua octogésima sétima edição, a oitava pela Rádio Rock OnLine, o Rock Dissidente te mostrará os discos pesados de gente que vêm tocando Rock Pesado desde cedo!

Ouça e descubra qual foi o adolescente mais jovem a ter banda e gravar um disco!



Além do especial, ainda rolaram os pedidos DISSIDENTES dos amigo - ouvintes Tassio Maia (Belo Horizonte/MG), Robson "Pulga" Alves (São Paulo/SP), Rudney (Três Corações / MG) e Daniel Peixoto (Varginha / MG).


Essa edição também divulgou o evento ANDRÉ MATOS TRIBUTO NO FABRIQUE CLUB, a se realizar dia 13 de outubro em São Paulo, capital, com apresentação de Willba Dissidente, locutor do Rock Dissidente. Na ocasião, musicistas de mais 20 bandas como RICARDO CONFESSORI, WARREL DANE, NECROMESIS, KORZUS, VIPER, FURIA INC e outras prestarão um tributo  aos discos que o saudoso maestro gravou entre 1987 e 2007. Imperdível para os fãs de ANGRA, SHAMAN, VIPER, VIRGO.

Informa-se, compre ingresso etc nos seguintes links:

https://www.facebook.com/events/fabrique-club/andre-matos-tributo-no-fabrique-club/2398656293561329/

https://www.sympla.com.br/tributo-a-andre-matos__628541




Rádio Rock Online ao vivo 24 horas por dia, sete dias por semana, rolando todas as vertentes do Rock'n'Roll, desde 2011 com sede em Taquaritinga, São Paulo.

Produtor Executivo: Gustavo Troiano.

Toda sexta-feira impar tem Rock Dissidente inédito.

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Rock Dissidente # 87:

Abertura - BAD 4 GOOD
Bloco 01 -  Abertura Especial - DUST, SCORPIONS, SWEENEY TODD.
Bloco 02 - Segue o Especial - MAD MAX, CENTÚRIAS, WIZZARD
Bloco 03 - Pedido dos ouvintes - JUDAS PRIEST, RAGENHEART, W.O.W.
Fundos - LOST SOCIETY, VIPER, SARCÓFAGO
Encenrramento - ALIEN WEAPONRY

Gravado no estúdio "Casa da Rua do Beco", em Varginha, Minas Gerais, para todo universo conhecido, eternidade e além!

Produção, Roteiro, Seleção Musical e Locução: Willba Dissidente.


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quinta-feira, agosto 29, 2019

Músicas pesadas sobre ser LGBT+ e contra a homofobia!

Ainda que seja um gênero mais lembrado por temas épicos, como dragões e castelos, ou históricos, por exemplo, a segunda guerra mundial, o Metal já produziu muitas canções cantando positivamente sobre não ser heterossexual ou cis gênero. Interessante notar que alguns desses temas foram compostos e gravados não quem faz parte da comunidade LGBTQI+, mas em homenagem aos fãs que o são, ou são composições contra a homofobia. De Rod Stewart a Napalm Death, passando pelo Glam, Punk e todos os gêneros no meio, o ROCK DISSIDENTE compilou e disponibilizou a playlist dessas canções.

Acompanhe no Spotify:



O objetivo, claro, é combater o preconceito e as discriminações existentes em nossa sociedade. Dando visibilidade, falando do assunto, mostrando que o Rock'n'Roll se importa e está do lado das minorias ajudamos a criar uma sociedade justa e plena. Dos anos 1970 para agora e além, cantando em inglês, português, espanhol e alemão e com representantes de todo o mundo, o Rock Pesado está do lado da liberdade e contra o preconceito!

A playlist também está disponível pelo youtube:




Fazemos a ressalva que alguns dos temas presentes no youtube não estão no spotify; e que nesse último muitas das canções mais antigas estão em versão remaster, remix e não nas originais. Rock'n'Roll, entendido em todos os seus gêneros é entreterimento e hedonismo, então divirta-se com um som com conteúdo humanista; pois quanto mais longe da caretice dos preconceitos, mais livre de verdade você é!




Guitarristas do RAMMSTEIN se beijando no palco na Rússia em 2019 como protesto contra a homofobia!

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segunda-feira, dezembro 03, 2018

Reprise do nosso especial sobre o LGBT+!


Por causa do MANIACS METAL MEETING de 2018, o Rock Dissidente dentro do Programa Combate não pode ser ao vivo e portando foi veiculado uma reprise. O tema escolhido foi o da nossa décima segunda edição: o LGBT+!

Ouça o áudio completo!





Do Metal Extremo do NAPALM DEATH ao Rock'n'Roll mais clássico de ODAIR JOSÉ; há inúmeros exemplos de grupos de Rock Pesado que repudiam a homofobia e celebram a liberdade sexual e a diversidade humana. Além disso, o Heavy Metal, em sua gênese, deve muito à comunidade LGBT - sigla que significa Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros. E justamente as relações entre o LGBT, enquanto movimento social, e o Heavy Metal, enquanto movimento artístico, foram o tema do décimo segundo episódio do Canal Rock Dissidente dentro do Programa Combate.

O programa foi dividido em três partes. Partindo do LITTLE RICHARD, e traçando todo caminho estético que culminaria no Heavy Metal, o Rock Dissidente mostrou que a indumentária clássica do Heavy Metal foi adaptada do movimento LGBT dos anos 1960 e 1970. Então, o programa apresentou os músicos que fazem parte da comunidade LGBT e terminou listando uma extensa seleção de músicas positivas em relação ao movimento.

Durante essa edição rolamos músicas de TARZEN, SCORPIONS, ACCEPT, THE SWEET e JUDAS PRIEST.

Gravado ao vivo nos estúdios da Melodia FM em 13/08/2017 (data que foi subido ao youtube), exibido originalmente em 20/08/2017 e reprisado em 02/12/2018.

Rock Dissidente
 no Programa Combate:

Apresentação e técnica: Ivanei Salgado. 
Apresentação e edição de vídeo: Willba Dissidente. 
Produção: André "Detonator" Biscaro. 
Técnico de som: Adilson. 

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terça-feira, janeiro 09, 2018

PROMESSAS PARA 2018: confira o Metal que lhe fará a cabeça nesse ano que começa!


Chega o ano novo e com ele vem uma caralhada de álbuns prometidos de Metal! Do Hard ao Black com muito Heavy e Thrash, o Canal Rock Dissidente que inaugurou mil novecentos e dois mil e dezoito tratou dos disquinhos que você estará ansiosamente esperando para serem lançados esse ano. Comentamos discos de JUDAS PRIEST, WHITESNAKE, LOUDNESS, SAXON, para citar os mais famosos, e todos esses lançamentos que farão sua cabeça!

Que tal ver a gravação e sacar o que vêm pela frente?



Programa Combate no ar desde 2001 pela rádio Melodia FM, 102,3 transmitindo desde Varginha para mais de cinquenta municípios. O Programa Combate passa todo domingo, das 16 às 18 horas. Toda segunda-feira um episódio novo é disponibilizado no youtube.



ENFORCER e muitas bandas da New Wave of Traditional Heavy Metal estão preparando novos registros para 2018!

Durante a exibição desse episódio tocamos e comentamos músicas de VIOLATOR, ANVIL, COMANDO ETÍLICO, GUEPPARDO e JOE SATRIANI.




E alguns veteranos seguem mantendo patamar que os levou ao topo!

Rock Dissidente no Programa Combate:

Apresentação e edição de vídeo: Willba Dissidente. 
Técnico de Som: Adilson Mesquita.
Produção técnica: Ivanei Salgado
Produção executiva e gravação: André "Detonator" Biscaro. 

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segunda-feira, setembro 18, 2017

Peter Frampton e Thin Lizzy: revolucionários dos discos ao vivo!

Os discos ao vivos de Hard Rock e Heavy Metal lançados após o "Frampton Comes Alive" do PETER FRAMPTON foram o tema da décima sexta edição do Canal Rock Dissidente dentro do Programa Combate. Não que o ex-guitarrista do HUMBLE PIE  tenha iventado um estilo, pois já existiam discos ao vivo anteriores ao dele, mas você já reparou que após 1976 TODAS, MAS TODAS as bandas pesadas soltaram um registro ao vivo?

O Canal Rock Dissidente pode ser assistido no vídeo abaixo:



da que PETER FRAMPTON tenha revolucionado o mercado de discos ao vivo, o Rock Dissidente ainda especula que a banda pesada que causou o "boom" dos discos ao vivo foi o THIN LIZZY com o disco "Live and Dangerous" e aponta "Unleashed in the East" do JUDAS PRIEST como o primeiro album ao vivo da história do Heavy Metal.

 Ain

No ar desde 2001, o Programa Combate é transmitido pela rádio Melodia FM, 102,3 desde Varginha para mais de cinquenta municípios do Sul de Minas Gerais, sendo o mais antigo periódico radiofônico voltado ao Heavy Metal da região. O Programa Combate passa todo domingo, das 16 às 18 horas.

 O Programa Combate pode ser ouvido, ao vivo, de qualquer ponto do universo conhecido pelo link http://www.radiosaovivo.net/melodia-varginha/ e depois, na segunda-feria, as gravações do Rock Dissidente são disponibilizadas no youtube.

O mesmo

Rock Dissidente
 no Programa Combate:

Apresentação e técnica: Ivanei Salgado. 
Apresentação e edição de vídeo: Willba Dissidente. 
Produção: André "Detonator" Biscaro. 
Técnico de som: Adilson. 

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domingo, agosto 20, 2017

LGBT: o Rock celebrando a diversidade humana.

Do Metal Extremo do NAPALM DEATH ao Rock'n'Roll mais clássico de ODAIR JOSÉ; há inúmeros exemplos de grupos de Rock Pesado que repudiam a homofobia e celebram a liberdade sexual e a diversidade humana. Além disso, o Heavy Metal, em sua gênese, deve muito à comunidade LGBT - sigla que significa Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros. E  justamente as relações entre o LGBT, enquanto movimento social, e o Heavy Metal, enquanto movimento artístico, foram o tema do décimo segundo episódio do Canal Rock Dissidente dentro do Programa Combate.

A gravação foi disponibilizada no link abaixo:




O programa foi dividido em três partes. Partindo do LITTLE RICHARD, e traçando todo caminho estético que culminaria no Heavy Metal, o Rock Dissidente mostrou que a indumentária clássica do Heavy Metal foi adaptada do movimento LGBT dos anos 1960 e 1970.  Então, o programa apresentou os músicos que fazem parte da comunidade LGBT e terminou listando uma extensa seleção de músicas positivas em relação ao movimento.



No ar desde 2001, o Programa Combate é transmitido pela rádio Melodia FM, 102,3 desde Varginha para mais de cinquenta municípios do Sul de Minas Gerais, sendo o mais antigo periódico radiofônico voltado ao Heavy Metal da região. O Programa Combate passa todo domingo, das 16 às 18 horas.



O mesmo pode ser ouvido, ao vivo, de qualquer ponto do universo conhecido pelo link http://www.radiosaovivo.net/melodia-varginha/ e depois as gravações do Rock Dissidente são disponibilizadas no youtube.


- >Músicas e músicos que são contra o movimento LGBT não foram citados -<




Canal Rock Dissidente no Programa Combate:

Apresentação e técnica: Ivanei Salgado.
Apresentação: Willba Dissidente.
Produção e filmagem: André "Detonator" Biscaro.

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NAZISMO E FASCISMO NUNCA MAIS!

segunda-feira, julho 31, 2017

Liberte-se da escravidão mental: o Reggae 'n' Roll pesado.

Você sabia que o disco mais Heavy Metal da História, "British Steel" do JUDAS PRIEST tem um reggae no meio? Seria um Heavy Reggae como fizeram os cariocas do X-RATED, ou um Reggae 'n' Roll , como os do NAZARETH, ou ainda um Hard Reggae como o registrado pelo SCORPIONS? Grupos de Rock pesado que gravaram Reggae, ou músicas inspiradas no ritmo jamaicano, foram o assunto da nona edição do Canal Rock Dissidente no Programa Combate, sendo exibida em 30/07/2017.

A gravação foi disponibilizada no link abaixo:



No ar desde 2001, o Programa Combate é transmitido pela rádio Melodia FM, 102,3 desde Varginha para mais de cinquenta municípios do Sul de Minas Gerais, sendo o mais antigo periódico radiofônico voltado ao Heavy Metal da região. O Programa Combate passa todo domingo, das 16 às 18 horas.



O mesmo pode ser ouvido, ao vivo, de qualquer ponto do universo conhecido pelo link http://www.radiosaovivo.net/melodia-varginha/ e depois as gravações do Rock Dissidente são disponibilizadas no youtube.



O assunto já havia sido abordado antes no Rock Dissidente em um artigo de 2013:

http://rockdissidente.blogspot.com.br/2013/12/grandes-nomes-do-rock-pesado-que.html

Canal Rock Dissidente no 
Programa Combate:

Apresentação e técnica: Ivanei Salgado.
Apresentação: Willba Dissidente.
Produção e filmagem: André "Detonator" Biscaro.
Técnico de som: Adilson.

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http://rockdissidente.blogspot.com.br/2013/12/grandes-nomes-do-rock-pesado-que.html

quarta-feira, outubro 15, 2014

Paul McCartney, Iron Maiden e outros: cabos eleitorais, indiretos, do PT?

SABE AQUELA SENSAÇÃO QUE "NUNCA HOUVERAM TANTOS SHOWS INTERNACIONAIS DE ROCK NO BRASIL"? POIS BEM, ELA É CORRETA E TEM A VER COM NOSSA ESCOLHA DIA 26 DE OUTUBRO.

Há um senso comum ditando que Rock Pesado e política não se misturam. Tanto, há amplamente difundida a ideia que "tanto faz" quem for eleito, para o mundo da música "dá na mesma". Hoje é dia 14 de outubro de 2014, dia de Debate entre Dilma e Aécio pela presidência brasileira na tevê. Nesse contexto histórico importantíssimo que vivemos, surgiram na internet imagens que comparam o número de shows que o ex- BEATLES e ex- WINGS Paul McCartney fez no Brasil entre 1995-2002 e 2003-2014, administrações do PSDB e PT, respectivamente. Para surpresa de muitos, o IRON MAIDEN também foi incluído nessa lista. Em ambos os casos, os seminais ingleses tocaram mais em nosso país durante o governo PT que o PSDB. Será então que Rock Pesado e política estão distantes assim? Ou, talvez a máxima de Jean Paul Satre, que o senso-comum é - além de incorreto - é deprimente, faria mais sentido?

O blog Rock Dissidente, descartando a falaciosa neutralidade nas Ciências Sociais, que foi defendida pelo positivismo e o weberianismo, e corroborando com a metodoligia de Mintz de informar ao leitor a orientação do texto, apoia a Dilma Rousseff em sua campanha de reeleição; eis os porquês.


Devemos lembrar que o Rock surgiu do Blues dos trabalhadores rurais negros estadunidenses, que viviam em condições análogas a de escravos, na década de 1950. De lá para cá, por muitas modificações passou, porém, a gênese de rebelião contra o autoridade, contra o poder insistido, nunca o abandonou. Canções clássicas como "Fortunate Son", CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL e tantas outras, nos lembram que o rocker é o oprimido que quer mudar a sociedade injusta. Infelizmente, alguns artistas se renderam ao Sistema, como o BLACK SABBATH, que se apresentou em Sun City em 1987, ou o surgimento do estilo chamado Black Metal NS, de bandas nórdicas que pregam o nazismo, ou até a música deplorável "Pleasure Slave" do MANOWAR. Em contrapartida, tivemos o protestos contra o "Hotel-Cassino-Resort" Sul Africano liderados pela banda de BRUCE SPRINGTEEN e dezenas de rockers, existem críticas ao sistema do Punk Rock e do Hardcore e diversos artistas são ativistas de esquerda, como Bono Vox do U2, houve o Woodstock... Em suma, e o que queremos provar, o Rock'n'Roll pode até ser dissociado da política, mas é muito mais facilmente associado a esta, sendo sua gênese de esquerda, mas também apropriado pela direita de quando em quando.


O que nos leva ao ponto central deste texto. Como pode, um governo do PT à nível federal, ser melhor a quem curte qualquer vertente de Rock, do que um do PSDB? O governo do PT representa o capital produtivo: quem trabalha e ganha salário; quem compra bens de consumo para uso próprio; imóvel para residir; automóvel para uso próprio; viaja nas férias. O governo do PSDB é preocupado em agradar o capital especulativo: quem investe dinheiro e espero que esse dinheiro gere dinheiro; quem compra diversas casas, terrenos para especular (esperar valorizar); quem não vive de salário fixo, quem gasta no exterior; em suma, concentra renda e aumenta as diferenças sociais. A resposta para nossa pergunta é tão simples quanto é inusitada: a política econômica do PT, tem como efeito colateral, proporcionar mais shows de Rock / Internacionais que o PSDB.

O pacote de baixo desemprego (4,7% em dezembro de 2011 contra 10,5% dos tucanos em dezembro de 2002, chegando a picos de 30%) e alta do salário mínimo (de U$D 56,00 em  dezembro de 2002 com o PSDB para U$D 306,00 em dezembro de 2012 com o PT) aliados a queda da taxa de inflação do período de 100,6% (no PSDB) para 50,3% (a metade, no PT), ou taxa anual de 9,1% para 5,8%, respectivamente, permitiu ampla oferta de crédito à juros baixos e financiamentos.

Os dados estão aqui:
http://wporfirio.wordpress.com/2014/07/10/o-pt-e-o-psdb-em-numeros-uma-comparacao-de-fhc-e-luladilma/

Essa bonança construída pela economia sob controle criou o cenário ideal que permitiu que os empresários daqui pudessem chamar / contratar bandas estrangeiras, sabendo que tais eventos darão lucro; já que a economia aquecida lega para o grande público ter dinheiro para gastar em entretenimento. Como assim? Enquanto no governo PSDB criou-se 627 mil empregos por ano (12,2% de desemprego), a taxa petista foi de 1,79 milhões (5,4% de desemprego) e a desigualdade social, que caia 2,2% na administração tucana, caiu 11,4% nos governos Dilma e Lula. Percebe que mais pessoas são incluídas? Mais pessoas tem como gastar? Não é só nas 33 milhões de passagens aéreas vendidas em 2002 para as 100 milhões vendidas em 2013, que percebemos o quanto o brasileiro pode consumir mais; no Rock também.

Esses dados estão aqui:
http://imagempolitica.com.br/site/fhc-x-pt-comparacoes-com-saludos-do-p-timm-editor-torres-rev-digital/

Em se tratando de shows internacionais de pequeno e médio porte, a situação é ainda mais nítida, pois permite que pessoas sem tanto dinheiro organizar turnês com custo e lucro baixo. Não só mais um empresário de estádio, Rock in Rio com bandas milionárias e shows em capitais. Grupos menores, passaram pelo Brasil durante o governo do PT, sob a economia focada no capital produtivo, podendo excursionar o país todo. SKULL FIST, ENFORCER, CAULDRON, NUCLEAR WARFARE, STEELWING, MAD MAX e outros grupos, são exemplos de bandas internacionais ainda desconhecidas do grande público, que puderam realizar turnês extensas pelo Brasil, com público pequeno em cada apresentação. Isso ocorria entre 1995 e 2002 (governo do PSDB)? Mais, muitos desses concertos aconteceram em cidades pequenas, ou "sem tradição" de Rock / Metal. "Sem tradição", por não haverem pessoas que curtam som nos interiores do Brasil, ou por nos anos 1990 a concentração de riqueza imposta pelo neoliberalismo não gerar desenvolvimento econômica nestas regiões o suficiente para receber esse tipo de evento?

Pode ser contra-argumentado que as bandas citadas estavam inativas durante o período do PSDB no governo federal. Todavia, existiam bandas similares, tão competentes e desconhecidas do grande público, como UNREST, WOLF (da Suécia), DIRTY DEEDS, DORO etc, cujos headbangers também gostavam e nunca foram chamadas ao Brasil durante seu período de atividade (desses só a DORO continua ativa). Percebem como um modelo econômico favorece mais aos shows de rock que outro?


Tabela feita com base nas 10 bandas pesadas que mais se apresentam no Brasil, de acordo com o jornal Folha de São Paulo:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/03/1428638-aumento-de-turnes-indica-que-brasil-e-o-pais-do-metal.shtml

Só contamos as bandas que estavam em atividade durante os governos PSDB e PT, e acresecentamos algumas outras de interesse deste blog. O número de shows tem como referência buscas feitas no site SetList.FM:

http://www.setlist.fm/search?query=venom+brazil

Ainda assim, os grandes centros não foram esquecidos pelo empresários de shows de Rock / Metal.

Prova disso é que John Fogerty tenha se apresentado 04 vezes no período do PT e nenhuma antes disso; pois as condições econômicas para que um show desse acontecesse eram desfavoráveis. Em relação aos grandes Festivais, como Monsters of Rock e Skol rock, lembramos que os shows ocorridos nesses festivais entraram em nossa contagem. Ainda que esse tema dos festivais, mereça análise mais aprofundada, é seguro dizer que se alguns sumiram, outros tantos surgiram.

Se você fosse empresário, arriscaria colocar seu dinheiro num show caro em um país com o segundo maior desemprego do mundo e que o dinheiro estava a desvalorizar?

O que concluímos? Que concentração de renda, especulação, desigualdades sociais e instabilidade econômica diminuem o poder de compra da população, e consequente, o público em potencial para um show de rock internacional. Note que o governo federal petista no precisou, necessariamente, financiar esses eventos; sua boa gerência econômica é que indiretamente criou e aumentou as condições para que os mesmos acontecessem.

Como é impossível elencar todos os grupos, nossa lista não é exaustiva, portanto, cedemos os espaços de comentários a quem quiser acrescentar nome e/ou correções.

Voltando ao começo do texto, o Rock Dissidente, tomando partido desde início e buscando objetividade, apoia a candidatura da presidenta Dilma Rouseff, pois o governo petista, entre muitas outras coisas mais importantes e que estão sendo divulgadas na campanha, acaba por - colateralmente, ao circular renda e diminuir a miséria - favorecer a ocorrência de shows de Rock / Metal internacionais no Brasil.

Willba Dissidente agradece efusivamente ao irmãozinho Marcelo Alexandre Rosa, sem o qual não poderíamos tecer a listagem acima, e manda um alô para Enio Corrêa, André Demônino e Leandro T-Bone.

terça-feira, dezembro 17, 2013

Grandes nomes do Rock Pesado que gravaram Reggae.

"Liberte-se da escravidão mental", quando o Rock homenageou o Reggae.

Surgido como um gênero derivado do Ska em final dos anos 1960 na Jamaica, o estilo musical do Reggae foi muito popularizado por bandas como THE WAILERS, que revelou ao mundo os talentos de Bob Marley e Peter Tosh. No começo da década de 1970, o Reggae ganhou exposição mundial, principalmente na Inglaterra. Na terra da rainha, o filme "The Harder They Come", de 1972, que trazia o cantor Jimmy Cliff como ator e trilha sonora de reggae, foi um tremendo sucesso, assim como o documentário para tevê "Roots Rock Reggae", 1977, creditado ao inglês Jeremy Marre. É complicado, e nos perguntamos se necessário, tentar explicar o fenômeno, mas desde a primeira tour de Bob Marley pelo Reino Unido, em 1972, que alguns artistas de rock, em sua totalidade europeus ou ex-colônias desses, chegaram a gravar covers de Reggae, ou compuseram músicas nesse estilo, notadamente, entre os anos 70 e 80; destoando do restante de sua carreira. Muitas destas gravações deram mais peso à música, a gravando somente com baixo, guitarra e bateria, sem os teclados, background vocals femininos ou metais tão comuns ao som genuinamente jamaicano. Apresentamos abaixo uma lista, cronológica, de bandas de rock que gravaram Reggae.



Lembramos, contudo, a impossibilidade de se conhecer "todas as músicas do mundo", o que torna essa listagem não exaustiva e também que ficaram de fora bandas de rock que tocam constantemente reggae. Have a nice trip!

01 . LED ZEPPELIN (1973) "D'yer Mak'er".



Um nome estranho, que vem da contração da expressão "Did You Make Her" para soar como "Jamaica" e inusitadamente composta pelos quatros membros da banda foi a primeira homenagem do Rock ao Reggae. Lançada originalmente no disco "Houses Of The Holy" e posteriormente em compacto com "The Crunge" no lado B, D'yer Mak'er, não obstante o quarteto não ser "rock ortodoxo", não foi levada à sério por alguns fãs e o baixista John Paul Jones expressou numa entrevista de 2004 que ele não gosta dessa música. Ainda assim D'yer Mak'er entrou em todos os "Best Off" e "Coletâneas" do Zepellin de Chumbo, demonstrando a aprovação do público por ela.

02 . ERIC CLAPTON (1974) "I Shoot the Sheriff".



Lançada um ano depois da versão original de Bob Marley, o ex-guitarrista do CREAM conseguiu chegar à primeira posição do Billboard Top 100 com essa canção. Inusitadamente, o cover é considerado mais famoso que o original, o que gerou muita exposição do Reggae para plateias fora da Jamaica.

03 . HEAVY METAL KIDS (1974) "Run Around Eyes".



Com inspiração no apelido da personagem Uranian Willy, do romance The Soft Machine, escrito por William Burroughs em 1961, o grupo londrino HEAVY METAL KIDS ficou mais famoso por ter lançado o seminal tecladista italiano Danny Peyronell (UFO, TARZEN, BANZAI, RIFF, THE BLUE MAX etc) que pelos seus excelentes discos. "Run Around Eyes" foi um pioneiro dos Hard Reggae.

04 . THE ROLLING STONES (1976) "Cherry Oh Baby".



As pedras rolantes quiseram inovar em seu disco "Black'n'Blue" e, além de gravarem um soul music com "Hei Negrita", incluíram esse cover de Eric Donaldson. Diferente dos casos anteriores, o Reggae dos Stones "não colou". Ressaltamos que o vocalista Mick Jagger afirma ter relações com o Reggae desde o final dos anos 1960, quando o estilo então tinha suas primeiras casas noturnas na Inglaterra.

05 . THE CLASH (1979) "Armagideon Times".



Esse cover do "One Hit Wonder" Willi Williams, saiu como lado b do single "London Calling", tendo entrado em coletâneas e apresentações ao vivo do grupo. Como veremos a seguir, ela não foi a única incursão de Joe Strummer, vocalista do THE CLASH, pelo Reggae.

06 . SCORPIONS (1979) "Is Anybody There?".



O disco "Lovedrive" dos hard rockers alemães do SCORPIONS marcou a substituição do excelente guitarrista Uli Jon Roth (ELETRIC SUN) pelo carismático Matthias Jabbs e ainda possui a participação do membro original Michael Schenker (UFO, MSG). Indiscutivelmente é um disco muito pesado, cujo pauleira é interrompida pelas baladas "Always Somewhere" (cujo introdução é idêntica a uma música do LYNYRD SKYNYRD) e "Holiday" e pelo reggae de "Is Anybody There?". Diferente dos casos já listados, a música tem o andamento todo de reggae, com refrão indiscutivelmente rockers.

07 . PHIL LYNOTT (1980) "Solo in Soho".



Indiscutivelmente, a ideia do frontman da ótima irlandesa THIN LIZZY, era inovar em seu disco solo. Afastando-se do hard rock que lhe rendera fama mundial, Lynott chamou muitos amigos para gravar o disco, e ainda que algumas canções soassem exatamente com o o THIN LIZZY, algumas delas até gravadas por membros e ex-membros da banda, outras, como "Yellow Pearl", eram de inspiração totalmente diversa. Prova disso é a própria faixa-título, um legitimo reggae que faz alusão ao famoso bairro boêmio londrino.

08 . JUDAS PRIEST (1980) "The Rage".



O mais pesado reggae da História é uma faixa de um dos discos mais Heavy Metal já feitos, o British Steel. Ainda que a música tenha o legítimo swingado jamaicano no começo e no meio, a maior parte de seu andamento é Metal. No documentário "classic albuns" os guitarrista KK Downing e Glen Tipton, junto com o baixista Ian Hill explicam que a intenção foi fazer como se fosse uma banda de Heavy Metal tocando reggae.

09 . NAZARETH (1981) "Let me be your leader".



Criatividade nunca foi problema para a fabulosa banda escocesa, que atacou com esse "Reggae puxado para o Rock" no disco "The Fool Circle". Com letra crítica ao imperialismo bretão, a canção entrou para celebrado disco ao vivo "Snaz", lançado no mesmo ano.

10 . ROSE TATTOO (1982) "Sidney Girls".



Altamente influenciados pelos Stones e o Naz, a banda setentista de pauleira australiana tem um Reggae de peso que distoa do jargão "100% rock'n'roll" que eles passaram a usar nos anos 2000. Essa homenagem às moçoilas da cidade natal do quinteto, gravada no disco "Scarred for Life" não emplacou no restante da carreira vitoriosa do Rosie Tatts.

A música começa aos 28:32.

11 . NAZARETH (1982) "You love Another".



O segundo de três discos lançados como sexteto, o grupo escocês NAZARETH sacou esse reggae um ano após o anterior; todavia sem reproduzir o mesmo sucesso. A canção acabou sem entrar nas posteriores coletâneas e registros ao vivo.

12 . FRANK ZAPPA (1983) "Stick Together".



"Aberração Estatística" em nossa lista, o músico estadunidense do THE MOTHERS OF INVENTION, gravou não apenas um, mas cinco Reggaes durante a década de 1980. Escolhemos a faixa do disco "The Man from Utopia" por ser a mais representativa.

12 . ROSE TATTOO (1984) "Pirate Song".



Será que foi a inspiração no NAZ que fez o Rossie Tats gravar um segundo reggae? Ou imposição da gravadora, ou simplesmente, um gosto dos garotos australianos? Curiosamente, a música enaltece a vida dos piratas, que é justamente criticada na clássica "Redemption Song" de BOB MARLEY e demais versões.

13 . GAROTOS DA RUA (1987) "Fim de Século".


Um legitimo representante brasileiro em nossa listagem. A banda do saudoso guitarrista gaúcho BEBECO GARCIA (que na década seguinte formou o BANDO DE CIGANOS e se tornou artista solo) gravou esse único Reggae com participação do Eng. Humberto Gessinger (que tirou seu diploma no Havaí) no baixo para seu segundo disco "Doutor em Rock'n'Roll".



"Fim de Século", destoantemente, tinha passagens bem rockers aliadadas à percussão, teclados, vocais femininos e metais que lhe davam um ar mais Reggae tradicional. A música não colou, talvez ofuscada pelos sucessos do LP, que tinha como carro chefe "Eu Já Sei" que foi tema de novela da globo, e inusitadamente o disco era fechado pela faixa que dizia "Eu toco rock, eu não dou bola para o resto". Muito infelizmente, esse LP nunca foi editado em CD.

Como curiosidade, no seu último disco solo "Confidencial", BEBECO GARCIA aparece no encarte usando uma camiseta do Bob Marley.

14 . X-RATED (1991) "Lonely Street".


Super grupo do Hard Rock nacional formado por veteranos das bandas AZUL LIMÃO, ROBERTINHO DE RECIFE e STRESS, o X-RATED era uma banda fora do padrão quadrado que gostava de atirar para todos os lados dentro da sua música. Prova disso é esse fabuloso Heavy Reggae que figura no segundo LP do quarteto, "Animal House".

15 . VLAD V (1999) "Fique Atento".



Ativa desde 1986, o VLAD V (lesse Vlad Quinto) é um grupo de Hard Rock progressivo de Blumenau. Uma das primeiras bandas pesadas de Santa Catarina, em seu terceiro disco de estúdio, a banda deixou aflorar mais suas influências de MPB (que já estavam nos registros anteriores) e apresentou esse reggae acústico com solo de flauta. Genial e único, a letra da música faz menção à política dos anos 1990, marcada pelo neoliberalismo que que espalhava a pobreza pela país; e infelizmente, a a música voltou a ser atual.

16 . BLUE ÖYSTER CULT (2001) "Showtime".



Os ocultistas do Hard Rock progressivo estadunidense nos brindaram com esse brilhante Reggae 'n' Roll em seu último disco de estúdio, chamado "Curte of the Hidden Mirror". Ainda que sejam mais lembrados pela pauleira e o A.O.R., o B.Ö.C. já havia gravada jazz, na faixa "Monsters", por exemplo, e sempre foi um grupo adepto da improvisação e experimentação. Uma pena a decisão de não gravarem mais em estúdio desde o começo da década passada.

17 . JOHNNY CASH (2003) "Redemption Song".



Bob Marley se valeu de palavras proferidas em discurso pelo famoso político jamaicano e defensor do Pan-Africanismo Marcus Garvey para compor a letra de "Redemption Song". Lançada na versão voz e violão no disco "Uprising" e posteriormente em single com a banda toda, a canção de protesto foi enorme sucesso. Então nos anos 2000, JOHNNY CASH a gravou num dueto com Joe Strummer, vocalista do THE CLASH, que saiu oficialmente no box "Unearthed", lançado dois meses depois do músico estadunidense falecer. Coincidentemente, o Joe Strummer havia gravado esse cover no seu disco solo Streetconer, lançado pouco antes de seu falecimento. Coincidente e tragicamente, o produtor Rick Rubin gravou o piano na versão do ex THE CLASH e produziu o dueto.

Menção Honrosa: ROSA TATTOOADA (2003) "Paz 9 mm".



Essa música não é um reggae, é um Hard Rock tradicional, mas merece ser citada aqui. Nesse tema que fala de grandes homens que lutaram pelo fim das desigualdades sociais e foram assassinados pelos detentores do poder, o a banda gaucha cita o regueiro PETER TOSH.


*

Encerramos aqui esta odisseia musical por meandros pouco visitados pelo Rock'n'Roll, esperando que todos tenham gostado. Utilize o espaço de comentários abaixo para citar bandas que esquecemos ou para simplesmente se expressar. Em breve, voltaremos com mais dissidências do Rock.

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Esse artigo foi transformado em programa de rádio no nono episódio do CANAL ROCK DISSIDENTE dentro do PROGRAMA COMBATE.

quarta-feira, setembro 11, 2013

Jeff Godwin: conheça um dos maiores opositores do rock.

Publicado originalmente no site Rockeiro Brasil em maio de 2013
"O que um grande inimigo do rock pensa de suas bandas favoritas".


Você que lê esse texto com já deve ter ouvido de alguém que ouvia rock/metal e, de repente, parou de curtir som. Até ai, não há problemas. Cada pessoa é livre para decidir e mudar seus gostos. O grande problema, é quando uma pessoa larga algo que é um hobbie, um lazer, e começa a criticar as pessoas que que continuam a seguir pelo caminho que ela deixou. Citar exemplos desse tipo seria enfadonho. Você, com certeza, conhece alguém que parou de fumar e agora é o opositor mortal do cigarro? O rock, ao longo de suas seis décadas, já teve muitos opositores, e um dos maiores deles passou exatamente pelo processo descrito acima.
O pastor Jeff Godwin na época que lançou seu primeiro livro.

Conheça um senhor estadunidense chamado Jeff Godwin. Sua influência maior se deu no meio dos ano oitenta, quando ele comandou um ataque violento ao rock’n'roll. Até 1984, Godwin, cuja data de nascimento não conseguimos apurar, era viciado em drogas e tocava em bandas de rock. Talvez o extremismo seja uma constante na vida dele, pois após se converter ao cristianismo fundamentalista, o que até então “cada um é livre para escolher sua religião” ele começou a culpar o rock por muitas das mazelas do mundo.

De acordo com ele, a origem do rock’n'roll se deu há mais de mil anos, com ritmos criados por Satã e seus demônios, com capacidade de influenciar, de uma maneira subliminar, quem os esteja ouvindo. Esses ritmos vieram da África, e através do jazz e do blues, e outros estilos que assim como o rock descendem da música negra, e se consolidaram no rock’n'roll. Sentiu a tensão? Então, segure a onda, pois segundo Godwin, o rock ainda inspira todos as formas sombrias de Satã, como “rebelião, ódio, abuso de drogas, suicídio e fornicação (ato sexual)”.
Mas como esse Godwin ficou tão famoso após se converter? Em 1986, ele escreveu seu primeiro livro, ou primeira investida, para “parar” o rock’n'roll. Além da doutrina religiosa, Godwin reivindica o título de “pesquisador do rock” na sua obra “Devil’s Disciples: The Truth About Rock Music”, que é carregada de preconceitos e moralismos.
Confira abaixo essa lista com os comentários do pastor sobre cada um dos grupos, traduzidos pelo site Combate Rock, considerados mais “perigosos do rock’n'roll”:

1 . AC/DC: “Essa banda causou mais danos que qualquer outra por aí”.

02 . ROLLING STONES: “Esses drogados hedonistas e miseráveis inventaram o Rock diabólico”.

03 . LED ZEPPELIN: “Um grupo de caçadores de emoções ocultas, com um catálogo de negativismo, melancolia e óperas sexuais e sensacionalistas de Heavy Metal”.



04 . MÖTLEY CRÜE: “Uma quadrilha de bocas sujas e fornicadores que espalham abertamente seu estilo de vida detestável”.

05 . KISS: “Não contentes com os milhões de dólares já roubados de seus fãs, que são basicamente garotas de treze anos, o KISS parece longe de desaparecer na lata de lixo do Rock”.

06 . TWISTED SISTER: “Atitude animalesca, machista, combinada com preferências sexuais estranhas e doentias. Uma das bandas mais prejudiciais da atualidade”.

07 . JUDAS PRIEST: “Ocultismo, postura de motoqueiros nazistas, violência, violência e violência. O mundo fica ainda mais insano com esse nojento grupo de fascistas do Rock”.

08 . BLACK SABBATH: “Um detestável grupo de necrófilos, adeptos da bruxaria”.

09 . OZZY OSBORUNE: “Repetidos e nojentos atos inconsequentes de depravação e vulgaridade”.



10 . W.A.S.P.: “Uma junção dos mais perversos elementos do Rock atual. O nome da banda significa ‘We Are Sexual Perverts’ (Nós somos pervertidos sexuais). E a música que fazem prova isso”.
Nós acreditamos a música é cultura e uma forma de expressão. A religião, também é um traço cultural da humanidade, dando respostas a questões transcedentais e proporcionando conforto em horas dificéis. É uma lástima que existem pessoas que queiram confrotar a ambos em termos binários de bem e mal. Nós, que não somos contra nenhuma forma de religião, só temos a lamentar a insistência de Godwin contra o nosso amado rock’n'roll.

Livros lançados por Jeff Godwin (tradução livre entre parentêses):

1986 – Devil’s Disciples: The Truth About Rock Music (Discipulos do Diabo: a verdade sobre a música do rock).
1988 – Dancing With Demons: The Music’s Real Master (Dançando com demônios: o verdadeira mestre da música).
1990 – What’s Wrong With Christian Rock? (O que está errado com o rock cristão?).
1995 – Rock & Roll Religion: A War Against God (Rock & Roll como religião: uma guerra contra Deus).

Sites relacionados:
http://en.wikipedia.org/wiki/Jeff_Godwin/
http://blogs.estadao.com.br/combate_rock/




Eles fizeram mesmo isso? Quando grandes bandas decepcionam os fãs.

Publicado originalmente no site Rockeiro Brasil em abril de 2013.

Poucos são os grupos de rock pesado que conseguem atravessar décadas sendo sempre reverenciados por seus fãs. AC/DC, UFO, BLUE ÖYSTER CULT, e outras, são bandas que vêm desde os anos 70 buscando aquilo que somente o THE ROLLING STONES conseguiu alcançar, tendo uma década a mais de carreira que eles: continuarem sempre na ativa e nunca lançando um único disco decepcionante aos seus fãs. Não estamos fazendo referência à discos que carecem de inspiração nas composições, ou a falta de um membro-chave do grupo faz toda a diferença, como poderia ser o “The X-Factor” do IRON MAIDEN. Estamos falando de bandas que, subtamente, têm uma mudança bruta no seu estilo musical, desapontando a legião de fãs que as acompanhavam; à partir dai a banda ou voltou ao seu gênero de origem ou aceitou ter público reduzido.

No caso do Hard Rock e do Heavy Metal, nosso foco aqui, o período que mais desses deslizes aconteceram foi na década de 1990. Talvez cansados do estilo que de rock que faziam há anos, ou por pressão das gravadores e empresários por querer algo “mais grunge ou alternativo” muitas bandas outrora de respeito, cometeram deslizes terríveis (aos ouvidos tradicionais).

Listamos abaixo dez discos e bandas que se enquadram nessa categoria, respeitando a ordem cronológica dos lançamentos:

01 – DIO “Strange Highways” (1993).



Muitos vão estranhar uma celebridade tão celebrada do metal encabeçar a lista. Outros vão dizer que a culpa é do guitarrista Tracy G (que inclusive foi tratado com desprezo pelos fãs quando se apresentou com a banda no Brasil, no Skoll Rock). Há quem indique que esse disco não é “tão ruim”, que a última faixa ou uma outra se salva. É díficil chegar a um consenso que não seja que esse é o play com sonoridade mais estranha já lançado pelo soberbo vocalista. A aceitação do CD foi tão ruim que esse é o único disco do DIO (até onde apuramos) que nunca foi lançado no nosso país e que no álbum seguinte “Angry Machines” (1996), a banda optou por voltar onde o “Dehumanizer” (1992) do BLACK SABBATH havia parado. Na época era comum ouvir os headbangers dizendo algo como “mas o DIO foi sair, de novo, do BLACK SABBATH para fazer isso?”.

02 – LOUDNESS “Heavy Metal Hippies” (1994).



Oriundos da terra do Sol Nascente, o LOUDNESS foi uma das bandas mais respeitadas da década de 1980. Após a saída de Minoro Niihara, eles tentaram passar o microfone a Mike Vescera (MALMSTEEN, DR. SIN) e finalmente Masaki Yamada (EZO), se firmou como vocalista em 1992. Se no primeiro disco (auto-intitulado) dessa nova formação eles ficaram ‘um pouco mais modernos’, foi em “Heavy Metal Hippies” que a coisa desandou. À partir dai, o grupo japonês aderiu cada vez mais ao som “modernozo de experimentação”, nunca voltando atrás; só que por causa disso os lançamentos posteriores da banda ficaram restritos ao mercado japonês.

03 – DEF LEPPARD “Slang” (1996).



Foi no mesmo ano que outrora banda inglesa de Heavy Metal, que já havia se firmado no Hard Rock nos dois discos anteriores, se apresentou pela primeira, e última, vez no Brasil. Quando esse clipe começou a circular na MTV e a música a tocar nas FM’s foi decepção geral. Ainda que os apresentadores pedissem que o público “tivesse mente aberta” e que “rock era mais só aquilo”, não teve jeito. Ainda que não tenha sido o último disco do DEF LEPPARD lançado no Brasil, um dos dois shows que a banda faria em São Paulo foi cancelado por falta de público. O grupo nunca mais voltou à sonoridade apresentada entre 1979-1992, ainda que tenha incluído músicas antigas como “Hello America” em seus set-lists das últimas turnês.

04 – DOKKEN “Shadowlife” (1997).



Eis que novamente encontramos o baixista Jeff Pilson na lista. O grupo de hard’n'heavy do vocalista alemão Don Dokken havia acabado oficialmente em 1989, com seus membros buscando carreiras solos. Em 1995 a banda se re-agrupou e eles lançaram “Dysfuncional”, que não obstante a baixa repercussão, agradou os fãs mais fiéis do conjunto. O lançamento seguinte foi a derrocada. Eles haviam virado grunge? Ou um grunge com os solos virtuosos de Geroge Lynch? Não deu certo e para continuar existindo o grupo teve de voltar ao rock pesado que eles sabem fazer melhor à partir de “Erase the Slate”, de 1999.

05 – JUDAS PRIEST “Jugulator” (1997).



Esse foi um disco que dividiu opinões à época de seu lançamento. O Judas Priest havia abaixado a afinação de seus instrumentos, incluído efeitos e cadenciado o andamento das músicas. Muito pesado, é verdade, porém anos luz de distância de discos clássicos como “Hell Bent for Leather” ou “Screaming for Vengeance”; o que causou descaso de muitos fãs. Injustiçado nessa estória foi o novo vocalista Tim “Ripper” Owens (futuramente no ICED EARTH), que foi acusado de ter sido os responsável por tantas mudanças na banda. O grupo ainda resistiu por alguns bons anos nessa pegada antes de chamar de volta o membro fundador Rob Halford (FIGHT, HALFORD) e apostar numa sonoridade mais tradicional.

06 – KISS “Carnival Of Souls” (1997).


Quando essa música estreiou rádio Brasil 2000 o locutor dizer, “mas é o mesmo o Paul Stanley que está cantando? Que diferença”! Não era só a voz, como tudo estava mudado no KISS. À época já havia tido o “Acústico MTV” e a formação original já estava escalada para voltar mascarada, então não houve turnê ou clipes para “Carnival Of Souls”, apenas o lançamento em CD simples (que já podia ser encontrado antes de sair em versão pirata). Maior baixo alcançado pelo KISS na sua fase sem máscaras, esse disco e essa sonoridade foram totalmente esquecidos.

07 – MÖTLEY CRÜE “Generation Swine”



“Eles já foram posers, agora são porcos” dizia nota na revista Rock Brigade quando esse disco foi lançado. Pobres suínos, nunca foram tão ofendidos. Para quem começou como uma banda de Heavy Metal tradicional (em seus dois primeiros discos) e depois passou a ser símbolo da geração Hard Rock, o MÖTLEY CRÜE escorregou no feio no tomate a tentar se parecer o MARLYNM MANSON. Pior, justamente no disco que marcava a volta do vocalista original Vince Niel, após um cd mal-sucedido com John Corabi (UNION) nas guitarras e vocais. Felizmente, no próximo álbum, “New Tattoo”, 1999, o grupo voltou onde “Dr. Feelgood” havia parado dez anos antes.

08 – RATT “Collage” (1997).



Realmente o ano de 1997 foi ruim para os fãs do metal oitentista. Outra banda reunida para lançar um disco nesse ano, o RATT, passou longe de clássicos como “Out Of the Cellar” ou “Dancing Undercover”. O som e os visuais modernos da década de 1990 realmente não combinou com o grandioso RATT, que só foi se redimir com o público fã dos anos oitenta em 2010, com o disco “Infestation”.

09 – W.A.S.P. “Kill Fuck Die” (1997).



Conhecido como o disco da geladeira, 99.9% dos fãs acham que esse cd deveria ter ficado no freezer. Após dois discos solo lançado sob o nome de W.A.S.P., Blackie Lawless se juntou ao seu antigo parceiro Chris Holmes e resolveram compor um disco inteiro juntos… que descrevesse musicalmente o vício em cocaína! Misturar metal e música eletrônica foi falha total. Em sua autobiografia (30 anos de Trovão), Lawless se lamenta pelo disco, alegando que a música foi composta pensando-se no show ao vivo e o correto é fazer ao contrário. Que desculpinha, hein? De positivo, “K.F.D.” deu um núcleo forte à formação do W.A.S.P. e remontou o grupo enquanto uma banda; que nos lançamentos posteriores voltado ao metal tradicional com toques de Hard Rock. Ainda assim, o grupo tocou “Kill your Pretty Face” na sua primeira apresentação no Brasil em 2005. Teria Lawless realmente se arrependido por “K.F.D.” ou a perspectiva de perder o público o assustou?

10 – SCORPIONS “Eye to Eye” (1999)



Não é por Klaus Meine e Mathias Jabbs terem cortado o cabelo. São pelas influências apresentadas no disco serem tão distantes do som clássico dos alemães quanto o visual de Hulk Hogan é do de Dee Snider. “Eye to Eye” é unanimamente o disco mais odiado entre os fãs de SCORPIONS. Note que a banda já havia mudado habilmente de estilo, dentro do hard rock, mas sempre angariando mais fãs. Felizmente, para os discos posteriores, “Eye To Eye” não passou de um pesadelo.

*

Encerramos nossa viagem. Lembramos que bandas como PANTERA, ANTHRAX e METALLICA não são citadas aqui, por elas terem conseguido angariar mais e mais fãs com a sua mudança de sonoridade nos anos 90. Sentiu falta de alguma banda? Alguém não deveria estar aqui? Então, use o espaço de comentários abaixo para expor sua opinião, sempre lembrando de se respeitar quem faz o site e as opiniões diversas.
Nos anos 2000 muitas outras bandas também resolveram se modernizar a alterar seu estilo… mas isso é assunto para outro texto.

Agradecimentos à Nádia Schenker por lembrar do SCORPIONS e do DEF LEPPARD.